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O Sistema OCB divulgou na quarta-feira (7) as coops campeãs da 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. A cerimônia realizada em Brasília e transmitida ao vivo pelo Youtube, contou com a presença de mais de 200 cooperativistas que prestigiaram as iniciativas que inspiram nas sete categorias da premiação: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e Influenciador Coop.
Os números da 13ª edição do prêmio bateram vários recordes. Foram 787 projetos submetidos por 431 coops de todas as regiões do país. Destes, 18 foram os escolhidos por duas comissões: técnica e julgadora. Já o Influenciador Coop foi escolhido por meio de votação popular. Além dos troféus, os primeiros colocados de cada categoria receberam bolsas para intercâmbios internacionais.
A Cooperativa Central De Comercialização Extrativista Do Estado Do Acre Ltda (COOPERACRE) concorreu nas categorias Desenvolvimento Ambiental, Fidelização e Inovação, categoria na qual a coop foi vencedora em 1º lugar.
Inovação
O reconhecimento em Inovação é concedido às coops que utilizam soluções inovadoras para promover mudanças na rotina diária das coops, como modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão e outras que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
A Cooperacre (AC) conquistou o primeiro lugar da categoria com o projeto Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia. A cooperativa modernizou seu processo de seleção e classificação da castanha-do-Brasil com investimentos em maquinários e tecnologia de ponta para aumentar a quantidade e qualidade do produto, reduzindo riscos de contaminação e alcançando certificações.
O resultado foi o aumento da produção, que subiu de 45 para 900 toneladas/ano. O impacto foi significativo na vida de mais de 7,4 mil pessoas entre cooperados, colaboradores e familiares. Outro impacto positivo desta automação de processo, além do aumento de escala, foi a reflexão sobre a importância de reduzir o desmatamento da floresta para preservar a fonte de renda.

Emocionado, o presidente da coop, José de Araújo, ressaltou que só o cooperativismo permite chegar tão longe. “Somos um time de pessoas com compromisso, leais e que busca sabedoria para chegar ainda não foi possível. Se as políticas públicas contribuem, conseguimos chegar mais rápido e em mais lugares. Se não tivermos essa ajuda, chegamos também. Pode ser um pouco mais lento, mas chegamos”.
O prêmio
A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de “Melhores do Ano” – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio.
O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano é uma forma de destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. O coop acreano faz muito, e faz bem.

O Sistema OCB/AC participou de reunião, nesta quinta-feira (17), com o Deputado Estadual, Pedro Longo, e o Secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), Assurbanipal Mesquita.
O encontro teve como objetivo discutir a criação de uma comissão governamental de apoio ao cooperativismo no estado do Acre. Na ocasião, também foi discutido a elaboração do programa de fortalecimento e fomento do cooperativismo (Programa Acre Mais Cooperativo).
O programa do Governo Estado do Acre terá como objetivo apoiar o cooperativismo acreano através da oferta de assistência especializada, promoção da intercooperação, formação técnica, qualificação dos processos de gestão, produção e comercialização para os mercados institucionais e privados.
Programa Acre Mais Cooperativo
O programa de fortalecimento e fomento do cooperativismo acreano será estruturado em cinco eixos temáticos.
1 – Promoção e fortalecimento da organização social: Visa qualificar os processos de gestão e a organização produção nas cooperativas;
2- Apoio a intercooperação: Promoção da intercooperação por meio da criação de redes produtivas e intercâmbios de conhecimento;
3- Acesso ao mercado: Fomento ao acesso ao mercado privado e nas compras públicas;
4- Formação e assistência técnica: Apoiar a implantação de ações educacionais de formação e capacitação em cooperativismo voltados para técnicos, dirigentes, cooperados e familiares de cooperados;
5- Acesso ao mercado Interno e externo: Promover acesso aos mercados municipais, estaduais e internacionais.
A iniciativa beneficiara as cooperativas acreanas promovendo incentivos para a produção, geração de emprego e renda e garantindo o fortalecimento do cooperativismo no estado do Acre.

A atualização do Manual Operacional dos Títulos do Agronegócios (Mota) 2022 foi disponibilizada durante o evento Desenvolvimento Econômico e Financeiro promovido pelo Sistema Ocepar. A publicação é uma parceria entre o Sistema OCB e o Sistema Ocepar e contempla opções de crédito para o setor agrícola e dessa forma as recomendações presentes na publicação tem como objetivo auxiliar as cooperativas e cooperados na captação de novos recursos para maior prosperidade em seus negócios
O livro detalha a operacionalização dos títulos do agronegócio, como o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), o Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), o Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA), a Cédula de Produtor Rural (CPR) e os Fundos de Investimentos do Agronegócio (Fiagros).
O material traz ainda, de maneira detalhada, quais são, para essas alternativas de financiamento agrícola e pecuário, as instituições participantes; os investidores; os modelos de documentos; os anexos sobre lista de requisitos obrigatórios e facultativos; os protocolos de registos; quadros comparativos; e um glossário. Há ainda a relação de legislação que abrange o segmento e outras informações gerais.
Ficou interessado? Para acessar a publicação, on-line e gratuita, clique no link.

As primeiras experiências de contato com o mercado de trabalho são essenciais para o desenvolvimento de um profissional, sobretudo quando essa trajetória começa desde cedo. Com este propósito, o Programa Aprendiz Cooperativo proporciona que jovens entre 14 e 24 anos aprendam uma profissão e contribuam com a rotina profissional de uma cooperativa.
O Sescoop/AC, participou, nesta quarta-feira (26), da reunião de alinhamento para a abertura de mais uma turma do Programa Aprendiz Cooperativo em 2023. Estavam presentes os coordenadores das cooperativas Cooperacre, Unimed Rio Branco, Sicoob Uni Acre, Sicred Biomas, CreSIS Capitalcredi.
Os aprendizes contratados terão carga horária de 8 horas semanais (período matutino), contemplando horas de qualificação teórica e horas de prática na Cooperativa, com duração de aproximadamente um ano.
Quero participar
Podem participar do Aprendiz Cooperativo jovens de 14 anos completos no início do curso até 24 anos incompletos no momento do encerramento, que estejam cursando o ensino regular ou já tenham concluído o Ensino Médio. Para ingressar, é necessário realizar uma seleção diretamente em uma das cooperativas participantes. O período da seleção varia e é definido por cada cooperativa. Portanto, é recomendável entrar em contato com as cooperativas de seu interesse para buscar informações.

A CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, alcançou o número de 100 cursos à distância (EAD) ofertados. Criada em 2020, a iniciativa vem se consolidando como a principal plataforma de ensino à distância do coop brasileiro, com mais de 32 mil alunos cadastrados desde seu lançamento.
Claudia Moreno, analista do Sistema OCB, atribui a alta adesão ao conteúdo robusto e ao design moderno e intuitivo, além da facilidade de acesso que pode ser realizado pelo computador, tablet ou celular. “Os recursos educacionais da CapacitaCoop materializam o 5º princípio do cooperativismo, que foca na educação, formação e informação de seus cooperados, ao promover a participação ativa do aluno em seu processo de aprendizagem”, diz.
Os diversificados cursos de gestão, finanças e tributação, comunicação, legislação, entre outros, representam mais uma conquista do coop brasileiro. A plataforma é um convite para cooperados, cidadãos comuns e alunos de países de língua portuguesa (Angola, Moçambique e Portugal) se capacitarem em diversos segmentos e receberem certificação.
Atualmente, quase 3 mil cooperativas utilizam a plataforma para ampliar os conhecimentos de seus cooperados e funcionários. Desde o lançamento, o índice de satisfação dos alunos é 9, em um total de 10.
A CapacitaCoop é gratuita e quem não é ligado à uma cooperativa também pode fazer os cursos, além das Trilhas de Aprendizagem que foram planejadas cuidadosamente para cada tipo de necessidade. A plataforma conta com diferenciais como vitrine de informações dos cursos e trilhas; biblioteca atualizada com materiais sobre o coop; integração com sistema de web conferência; aplicativo para acessar conteúdo dos cursos, mesmo que o aluno esteja off-line; suporte técnico gratuito, pelo número 0800 642 4025; cursos com tutores para tirar dúvidas; e gameficação, para que o aluno que avance em seus estudos acumule pontos e suba no ranking geral da CapacitaCoop.
Até o final desde ano, serão lançados novos cursos que versam sobre Ética para as Cooperativas; Fundamentos de Marketing, Acesso a Crédito; Excelência no Atendimento a Clientes; Produtividade; Liderança; Comunicação; ESG; Vendas e Soft Skills. Será disponibilizada também uma trilha de aprendizagem voltada para pesquisadores do cooperativismo.
Acesse e comece a aprender agora mesmo: https://www.capacita.coop.br/

A cooperativa do ramo saúde, Unimed Rio Branco, em alusão ao Dia do Médico, realizou a 2ª edição da Corrida do Médico.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Acre - SESCOOP/AC, teve participação fundamental em incentivar a intercooperação através da promoção ao esporte e estilo de vida.
Incentivar o esporte é uma das maneiras que o cooperativismo encontra para contribuir com o aumento da qualidade de vida de seus cooperados e, consequentemente, impactar a comunidade. Por isso, o coop não mede esforços para fomentar iniciativas neste sentido.
De acordo com o diretor de mercado da cooperativa de saúde, médico otorrinolaringologista Fernando Ribeiro, a Corrida Unimed se consolida como um evento que faz parte do calendário de comemorações em alusão ao profissional médico. "Nosso objetivo é agradecer e parabenizar a todos os colegas médicos pelo zelo que exercem na medicina. Em parceria com empresas e entidades médicas, a Corrida é um ótimo momento para confraternizar e ajudar ao próximo", destaca o diretor.
A cooperativa de crédito Sicoob foi um dos principais incentivadores do evento e destaca a importância do momento. "Queremos parabenizar nossos cooperados médicos pela missão de cuidar de todos, passamos por uma pandemia e certamente eles também foram essenciais para que hoje possamos confraternizar com segurança", destacou o médico Arnaldo Barbosa, presidente do Sicoob UniAcre.
O evento aconteceu em parceria com outras entidades médicas e cooperativistas, tendo o objetivo a divulgação da campanha Mude1Hábito e arrecadar alimentos não perecíveis.
O evento contou a participação de médicos e convidados, e arrecadou mais de 500 quilos de alimentos que serão doados para instituições de caridade.

Mais que um modelo de negócio, o coop acreano fortalece as práticas econômicas e busca transformar o Acre em um lugar mais justo, feliz, equilibrado, com melhores oportunidades para todos.
Nos últimos anos, o cooperativismo acreano tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do Acre, construindo uma sociedade mais justa com indicadores econômicos e sociais representativos.
Estamos contribuindo de forma significativa para a redução dos índices de desemprego em todo o estado, gerando oportunidades de trabalhos diretos e indiretos para aqueles que veem no cooperativismo uma forma justa e compartilhada de fazer negócio.
ONDE ESTAMOS?
O cooperativismo acreano está em todos os lugares, bem perto de você, cuidando do desenvolvimento sustentável do estado, embora nem sempre você perceba.
O coop está em boa parte dos alimentos que chega à sua mesa por meio das cooperativas agro, também faz diferença na saúde, cuidando do bem-estar de milhares de acreanos. E quando o assunto é dinheiro, o coop dá aula, com as nossas cooperativas de crédito.
Estamos nas estradas de todo o Acre, fazendo com excelência o transporte de passageiros e cargas. O coop também abre as do mercado de trabalho para de profissionais que buscam por um jeito diferente de ganhar a vida, com mais propósito, mais oportunidades e mais reconhecimento, por meio do ramo de Trabalho, produção de bens e serviços.
Agora que você já sabe que estamos por toda parte, atentos ao desenvolvimento sustentável do Acre e do Brasil. Somos um movimento feito de pessoas e para pessoas, que faz muito e faz bem. Nós Somos o Coop!

O Sistema OCB/AC participou da inauguração da Agroindústria de Polpas de Frutas da Cooperativa de Trabalho de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativista da Vila Campinas do Município de Plácido De Castro – Cooperaçaí.
A ampliação da agroindústria e aquisição de novas tecnologias irá alavancar a sua capacidade de produção e armazenagem de polpas de frutas, aumentando a sua competitividade no mercado local e ampliação do seu quadro social.
Criada no ano de 2013, e localizada em Vila Campinas, produtores rurais que viram no modelo cooperativista uma oportunidade de valorizar a produção e garantir futuro justo e próspero para a comunidade onde está inserida, apostando no jeito colaborativo de fazer negócios. A Cooperaçaí trabalha com a produção e beneficiamento de polpas de frutas regionais e açaí, realizando a comercialização para servidores de instituições públicas e privadas na cidade de Rio Branco, Acrelândia e na comunidade local.

Parcerias
As obras de ampliação da agroindústria foram possíveis graças à parceria de importantes instituições, como a Fundação Banco do Brasil, que investiu cerca de R$ 390 mil em recurso não reembolsável na estruturação da agroindústria.
O Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, doou um caminhão baú frigorifico e uma câmara fria a partir de emenda parlamentar da Deputada Federal Vanda Milani, garantindo a armazenagem e escoamento da produção de poupas de frutas da cooperativa. A Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio – SEPA, atuou na contrapartida da emenda parlamentar do Deputado Estadual Marcus Cavalcante.

A Cooperaçaí, teve apoio do Sistema OCB/AC, Superintendência do Banco do Brasil e Master Ideias para o desenvolvimento e realização do projeto de ampliação e modernização da infraestrutura da cooperativa, desde reforma e ampliação do espaço físico, aquisição de insumos e novos equipamentos, gestão e acompanhamento do projeto, aprimoramento da gestão, produção e manejo de produtos, instalação software gerencial para controle de gestão administrativo financeiro e comercial.
Os investimentos da fundação Banco do Brasil, somado os esforços dos demais órgãos parceiros contribuirão para o desenvolvimento do cooperativismo, gerando mais produção e renda para a comunidade local, mostrando que a força do jeito cooperativista de fazer negócio.

Auxiliar as cooperativas na captação de recursos federais é o objetivo da Cartilha Emendas Parlamentares - Oportunidades para o Coop . Por meio de convênios decorrentes de transferências voluntárias da União derivadas de emendas parlamentares, o Sistema OCB quer aumentar o volume de recursos aplicados no coop.
A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, reforçou que o acesso a estes recursos simboliza mais oportunidades para o cooperativismo. "A temática de recursos às vezes é um fator limitante para a atuação das cooperativas. Com essa cartilha vamos conhecer oportunidades que podem ser aproveitadas para transformar os negócios cooperativistas e gerar mais prosperidade. Minha dica é que acessem a cartilha e estejam atentos aos prazos. Temos espaço para crescer, considerando nossa relevância nas áreas onde atuamos", observou.
O consultor de Orçamento, Marcos Mognatti, esclareceu pontos da cartilha e tirou dúvidas dos cooperativistas que participaram do encontro virtual. Segundo ele, o ciclo das emendas tem início quando o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA).
Mognatti acrescentou que após a aprovação da LOA pelo Congresso, geralmente em dezembro, a proposta segue para sanção, que ocorre em janeiro. Após 20 dias da sanção, as cooperativas formalizam junto à União seus convênios, ou seja, a parceria.
De acordo com o consultor, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (14.436/22) contempla as cooperativas que têm entre seus membros pessoas em situação de risco social e desempenham atividades de coleta e processamento de material reciclável; atividade extrativista; manejo de floresta de baixo impacto; sistemas agroecológicos; pesca; aquicultura; e agricultura de pequeno porte desempenhadas por povos indígenas e comunidades tradicionais e agricultores familiares.
A cartilha também traz dados para reflexão. Em 2019, as transferências da União para entidades sem fins lucrativos somaram R$ 3,2 bilhões e as cooperativas participaram deste grupo, porém recebendo R$ 1,9 milhão (0,06%). Em 2020, o percentual subiu de forma tímida, 0,20%, o que equivale a R$ 6,7 milhões do total de R$ 3,3 bilhões.
Exemplos
O presidente da OCDF e diretor da OCB Nacional, Remy Gorga Neto, apresentou cases de cooperativas que atuam no segmento da reciclagem no Distrito Federal e que acessaram recursos via emendas. “Essa cartilha é um guia prático que será um divisor de águas para que possamos crescer, gerando trabalho e renda. No DF temos feito um trabalho juntos aos parlamentares. Tudo começa com uma boa relação entre nós (cooperativistas) e o parlamentar que reconhece nossa importância social e econômica. Neste sentido, temos tido sucesso e acessado recursos por intermédio de emendas”.
Ele explicou, que os recursos foram utilizados por cooperativas de reciclagem que compraram maquinário e equipamentos robustos, o que acarretou em aumento de renda. “Conseguimos uma emenda de R$ 3 milhões, que foi direcionada para duas centrais de catadores. A primeira recebeu R$ 2 milhões e já está no último estágio de processamento de plástico com aquisição de equipamento específico e caminhões para fazer a coleta seletiva. A compra do maquinário de processamento fez com que o quilo do plástico diferenciado passasse de R$ 6 para R$ 9. A segunda, com R$ 1 milhão, adquiriu máquinas, prensas e caminhões. Tudo isso é renda sendo agregada para os cooperados”, explicou.
Remy destacou que, para além desta emenda, as cooperativas também integram o projeto chamado Roda da Fruticultura que acesa recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional. “Com duas emendas, no valor de R$ 1,7 milhão, pudemos equipar as cooperativas com 33 caminhões, 42 micro tratores e 53 câmaras frias. Para assegurar o acompanhamento e desenvolvimento da gestão, aplicamos o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e, quando encerrar, aplicaremos novamente para conferir os indicadores. Neste mesmo Ministério conseguimos R$ 150 mil para uma análise da cadeia de reciclagem. O estudo será sobre quais tipos de materiais e qual processamento é melhor para agregar valor”.
O presidente da OCDF disse ainda que pretende buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, no Programa Agro Mais Coop, para desenvolver trabalho de qualificação e gestão das cooperativas. “Essa cartilha traz muitos esclarecimentos importantes. Tivemos uma situação em que seis cooperativas se inscreveram em um edital da Funasa, mas apenas uma foi beneficiada. Às vezes a coop fica de fora por conta de um detalhe”, concluiu.
Clara Maffia reforçou que ainda não são todas as cooperativas que podem participar e que há variação de programas em cada ministério. “O mais importante é que nossas coops estejam profissionalizadas, porque é tudo estruturado em modelo de projetos. Às vezes temos uma boa ideia, mas não uma boa estruturação de projeto, o que acarreta na não contemplação”, frisou.
Dúvidas
Marcos Mognatti também respondeu questionamentos de participantes. Antes, porém, ele informou que há um trabalho do Sistema OCB pela ampliação desse público participante por meio de alteração de regras na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Há este movimento para que os recursos cheguem a mais cooperativas”, endossou.
Sobre o pagamento de despesas que podem ser custeadas com os recursos, o consultor disse que os valores são direcionados a investimentos e pagamentos, exceto dos funcionários da própria cooperativa. Segundo ele, para participar, as coops devem estar funcionando há pelo menos três anos. Sobre a comprovação da situação social, cada convênio tem suas exigências específicas. Para o cadastro, na Plataforma +Brasil, Marcos assegurou que tem um manual simples e intuitivo.
Para encerrar o encontro, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre a importância da cartilha. “Estamos felizes em poder entregar essa inteligência a vocês. Como vimos, as emendas estão disponíveis e é chegada a hora de nos apropriarmos desse acesso e promovermos melhorias para nossos cooperados, nossa base. Nossa intenção é que todos os anos façamos a reciclagem de conhecimentos e as atualizações da própria lei. Contamos com o apoio do nosso grupo de trabalho de relações institucionais, que são ponto de apoio para tratar do assunto. Vamos em frente”.
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O Manual de orientação do Sistema OCB de acesso ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) já está disponível para download e consultas. Em cinco capítulos, o documento versa sobre a reserva destinada à prestação de assistência aos associados das coops, seus familiares e, em caso de previsão no estatuto social, também aos empregados. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que a iniciativa busca sanar dúvidas em relação às obrigações legais, formas de aplicação dos recursos e as boas práticas de governança.
“O Fates é um importante instrumento de reserva, porque, a partir das sobras líquidas apuradas ao final de cada exercício, podemos atender as sociedades cooperativas. A Lei Complementar 196/22, que atualizou a legislação das coops de crédito, trouxe regras específicas para o Fates, abrindo a possibilidade de destinar benefícios técnicos, educacionais e sociais. Este material, certamente, contribuirá para uniformizar a interpretação e aplicação do fundo de acordo com a Lei das Cooperativas. As recomendações são importantes para tomada de decisões consistentes e juridicamente seguras para a gestão, operacionalização e aplicação destes recursos”, destacou.
Logo no primeiro capítulo, o leitor conhecerá o Fates como instrumento de aplicação e efetividade dos princípios do cooperativismo como promoção da educação, interesse pela comunidade e participação econômica dos cooperados. O tópico seguinte traz explicações sobre o regime legal e as diretrizes para utilização do fundo, a exemplo dos princípios legais; obrigatoriedade; rol taxativo das hipóteses de utilização; rol taxativo de beneficiários; vinculação do fundo em coops de crédito; e indivisibilidade.
O terceiro capítulo aborda a aplicação dos recursos. Ele orienta sobre as assistências técnica, educacional, social; contextualiza sobre a assistência social no ordenamento jurídico e no âmbito do Sistema Cooperativo. A quarta parte do documento trata da governança cooperativa do Fates e as principais recomendações às cooperativas. O quinto e último capítulo está reservado para perguntas e respostas mais recorrentes.
Acesse o manual agora: https://somoscooperativismo.coop.br/publicacoes

Por Brasil Mais Cooperativo, instituído pelo Ministério da Agricultura e apoiado pelo Sistema OCB, que tem dentre seus objetivos apoiar o acesso das cooperativas à novos mercados, será disponibilizado espaço para que cooperativas agropecuárias da agricultura familiar, divulguem e comercializem seus produtos durante a realização da 29ª Feira Agrinordeste.
Considerado o maior evento de agricultura do Norte e Nordeste, criado em 1993 e devido a sua relevância, ultrapassa as fronteiras de Pernambuco, estendendo-se por todo o norte e nordeste com ações de caráter permanente e já consolidado como um fórum gerador de conhecimentos, especializado em assuntos do setor agropecuário.
A Agrinordeste será realizada em Recife, nos dias 01, 02, 03 e 04 de novembro, no Pavilhão de Feiras do Centro de Convenções de Pernambuco. A expectativa de circulação ao longo dos 4 dias de evento é de 42 mil pessoas, sendo aberto ao público das 09h às 21h, com entrada gratuita.
Serão disponibilizadas 30 vagas para a participação de cooperativas agropecuárias da agricultura familiar, que estejam com registro regular no Sistema OCB. O estande do MAPA terá um espaço total de 300m². Para cada cooperativa participante será disponibilizado espaço para negociação, balcão expositor, banquetas, prateleiras, geladeira (conforme necessidade), espaço coletivo de copa e depósito, e apoio técnico das equipes da OCB e MAPA.
Como contrapartida, cada cooperativa deverá se responsabilizar pelas despesas pessoais com seus representantes (deslocamento aéreo/terrestre, estadia e alimentação, envio dos produtos para exposição/comercialização durante todos os dias). O representante da cooperativa deverá possuir perfil comercial e permanecer todo o tempo no estande durante o funcionamento da feira.
As inscrições podem ser realizadas preenchendo o formulário on-line e disponível aqui. Participe!
"Que tal trabalharmos para dar ao Brasil R$ 1 trilhão de prosperidade. Vamos juntos nessa?" A pergunta, feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, instiga as cooperativas de todo o Brasil a alcançar esta meta em até cinco anos, ou seja, 2027. Além disso, atingir no mesmo prazo o número de 30 milhões de cooperados. “O coop já mostrou sua capacidade de superar desafios, priorizar as pessoas e preservar o meio ambiente. O Brasil precisa de gente e nós cuidamos de gente. Sabemos ser competitivos sem abrir mão dos nossos princípios e valores”, acrescentou o presidente durante a palestra Como construir o coop do futuro, apresentada nesta quarta-feira (24) no encerramento da Semana de Competitividade.
Para o presidente, a capacidade do movimento cooperativista em gerar desenvolvimento e prosperidade para todos a sua volta precisa ser cada vez mais valorizado, conhecido e reconhecido pela sociedade. “Como cada centavo gerado dentro de uma cooperativa se transforma em qualidade de vida, vamos gerar novas oportunidades para o povo brasileiro. Estas oportunidades aparecem na forma de trabalho, renda, programas de inovação, cursos, projetos sociais, ações de sustentabilidade e investimentos diretos na melhoria das comunidades onde atuamos. É a nossa hora de mostrar que o nosso jeito de fazer negócios gera mais que números, traz prosperidade”, assegurou.
Ainda segundo ele, o objetivo de movimentar R$ 1 trilhão até 2027 é totalmente plausível. “Não estamos muito distantes disso. Em 2021, as cooperativas movimentaram quase R$ 525 bilhões. Em um cenário arrojado chegaríamos nesta meta logo em 2024, mas como somos pé no chão, no formato moderado, até 2027 alcançaremos a meta”.
O presidente informou que o Sistema OCB pretende apoiar o crescimento do movimento por meio de suas Unidades Estaduais com estratégia unificada e com diretrizes capazes de balizar o desenvolvimento do movimento de maneira integrada, respeitando a diversidade de cada cooperativa. “As especificidades, características, sotaques de cada região e de cada cooperativa será considerado nessa caminhada. A estratégia unificada é importante, no entanto, para crescermos e nos fortalecermos juntos. O apoio das Unidades Estaduais nesse processo é fundamental”, declarou.
Márcio Lopes lembrou que ainda há a necessidade de construção de um ambiente regulatório que contribua ainda mais para alavancar o movimento, bem como a de disponibilizar uma série de programas com foco em monitoramento, performance e resultados. “As ações da OCB já estão focadas nessa direção”, acrescentou. “Temos o Identidade, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), as plataformas CapacitaCoop, NegóciosCoop, InovaCoop e, agora, conforme divulgado na abertura da nossa Semana de Competitividade, o ESGCoop. Começamos hoje a construir esse futuro para comemorar os resultados em até cinco anos”, complementou, ao convidar os presentes para acompanhar a divulgação de vídeo da campanha pelo BRC 1 tri, Brasil Mais Cooperativo 1 trilhão de prosperidade.
Confira:

O Sistema OCB é formado por três casas que trabalham pelo cooperativismo. Juntas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) disponibilizam uma série de iniciativas para impulsionar a sua cooperativa e fortalecer o nosso movimento.
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Na terça e quarta-feira desta semana (23 e 24), ocorreu, em Brasília - DF, a Semana de Competitividade – Caminhos para o Coop do Futuro, um evento promovido pelo Sistema OCB. Uma comitiva do estado do Acre marcou presença na ocasião. Entre os participantes, estavam membros da diretoria executiva e colaboradores do Sistema OCB/AC, além de representantes de cooperativas acreanas.
SEMANA DA COMPETITIVIDADE – CAMINHOS PARA O COOP DO FUTURO
A Semana da Competitividade foi um evento híbrido promovido pelo Sistema OCB com o objetivo de tornar o coop mais competitivo e conectado com o futuro. Além da programação presencial, uma série de palestras, capacitações e rodas de conversa foram disponibilizadas virtualmente, por meio de trilhas de capacitação e transmissões no Youtube (clique aqui para assistir).
O evento apresentou para a comunidade cooperativista as novas perspectivas empresariais do futuro, como, por exemplo, cultura de inovação, ESG e inteligência de mercado. Assim, o coop estará cada vez mais inserido na sociedade brasileira e conectado com o que há de novo no mundo.
Em discurso na abertura da Semana, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, frisou a importância da realização do evento e da troca de experiências. Além disso, destacou os quatro temas norteadores do evento e que devem estar no radar do cooperativismo brasileiro: inovação, inteligência e estratégia de mercado, ESG e formação de novas lideranças. Em sua fala, o presidente citou, ainda, o papel essencial das mulheres e dos jovens, por meio dos seus comitês, enquanto lideranças transformadoras do cooperativismo.
DIVERSAS ATIVIDADES
No dia 23, na abertura da Semana, o presidente Márcio Lopes de Freitas discursou e, logo após, os participantes puderam entender mais sobre as perspectivas do ESG em palestra ministrada por Dario Neto e Tarcila Ursini. A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, também compartilhou suas experiências e ideias com os colegas cooperativistas presentes. Ao longo do dia, várias atividades estavam acontecendo paralelamente, e os representantes capixabas puderam desfrutar dessas ações.
O superintendente do Sistema OCB/AC, Emerson Gomes, ficou contente com todas as atividades da Semana de Competitividade. “Foi um evento perfeito. Parabenizo o Sistema OCB pela organização e pela ideia. Pude aprender muito nesses dois dias e fiquei muito feliz em encontrar nomes importantes do cooperativismo nacional reunidos em Brasília. Voltamos para o Acre com uma bagagem cheia de novas ideias e muito gás para que o coop seja sempre inovador”, afirma o superintendente.
ESPAÇO COOPERAÇÃO E NEGÓCIOSCOOP AO VIVO
No dia 24, colaboradores das cooperativas tiveram oportunidade de fazer a apresentação de seus produtos para cooperativas âncoras selecionadas pelo Sistema OCB, como forma de intercooperação e inserção em novos mercados.
As cooperativas de crédito estão presentes nos mais diversos municípios brasileiros, através dos seus 7,6 mil pontos físicos, e congregam mais de 15 milhões de associados. É inegável o fundamental papel destas cooperativas, em especial, quando tratamos de inclusão financeira de milhares de pessoas. Por isso, hoje é uma data muito importante para o cooperativismo financeiro.
Após longos debates e articulação expressiva do Sistema OCB foi sancionada, nesta quarta-feira (24), a Lei Complementar 196/22, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A medida integra a pauta prioritária da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022.
“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como de instrumentos inovadores que contribuem para alavancar a inclusão financeira no país”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O texto é fruto de colaboração do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A expectativa de crescimento do mercado de crédito no Brasil será ainda mais satisfatória, segundo o presidente da Frencoop, deputado Evair Vieira de Melo (ES), que relatou a matéria na Câmara e foi um dos principais articuladores no Parlamento para a tramitação da proposta.
“Atualmente a participação do cooperativismo de crédito na captação de recursos e empréstimos no SFN está próxima aos 10%, mas, com estas alterações, poderemos chegar a 20%, em poucos anos. Tudo isso, porque as cooperativas estão mais próximas, inclusive das pessoas que moram mais afastadas, entendendo cada necessidade e atendendo cada uma delas de forma diferenciada”, considera o parlamentar.
O texto transformado em norma é oriundo do Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/20, que atualiza a Lei Complementar 130/09. O autor da matéria e membro da diretoria da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), considera que a proposta é um ganho salutar para o desenvolvimento econômico e social do país.
“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos desburocratizados a custos mais adequados e chega aonde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social”, assevera.
As inovações introduzidas na Lei são divididas em três diferentes blocos de abordagem: governança; conceitual e estrutural; e operacional. Dentro de cada bloco destacaremos alguns pontos relevantes de inovação trazidos pelo texto sancionado.
Conceitual e estrutural
Com a sansão da Lei Complementar, teremos a ampliação/aprimoramento de alguns conceitos da resolução 4.434/15 quanto a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.
De acordo com o texto sancionado, tanto as cooperativas de crédito singulares, quanto centrais de crédito e confederações constituídas exclusivamente por coops centrais de crédito, (que prestam serviços complementares aos realizados pelas cooperativas centrais, exceto em operações de crédito) terão legislação aplicável ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e das competências do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BCB). Desta forma, os órgãos passam a regulamentar sobre governança, estrutura e operacionalização.
A nova lei complementar disciplina também quanto a realização das chamadas operações de assistência e de suporte financeiro realizados com os fundos garantidores das cooperativas de crédito e deixa clara a possibilidade de realização de operações de crédito com as cooperativas centrais, com as confederações de crédito, ou com outros fundos garantidores constituídos pelas cooperativas e que a eles estejam filiadas.
“Essas mudanças vão conferir mais segurança para os cooperados, além de aprimorar a governança nestas instituições. Sobre a captação de recursos e concessão de créditos, as cooperativas poderão realizar operações de assistência e de suporte financeiro com os fundos garantidores das cooperativas de crédito. A Lei também deixa clara nossa participação em outros fundos garantidores constituídos pelas coops em que estejam filiadas”, analisa o presidente Márcio.
Em relação ao conceito de área de atuação das cooperativas, teremos dois “subconceitos”, quais sejam: área de ação (onde estão instaladas as dependências físicas, na forma do estatuto social); e área de admissão de associados (com definição do estatuto social, admissão de novos cooperados em todo o território nacional). Fica assim, assegurada a livre associação em qualquer localidade do Brasil.
Sobre a formação do quadro social, a nova lei deixa expressa a possibilidade de admissão dos chamados entes despersonalizados no quadro social e traz maior segurança jurídica. Hoje, há dois sujeitos de direitos: os entes personalizados (com personalidade jurídica) e os entes despersonalizados, que não têm personalidade jurídica, mas podem ter direitos e deveres, como condomínio, espólio, massa falida e consórcio. A Lei passa, então, a permitir que se associem às cooperativas de crédito os entes despersonalizados desde que previsto no estatuto social da cooperativa.
Ainda se tratando de associação de cooperados, a matéria sancionada impede que uma cooperativa de crédito admita no seu quadro social pessoas jurídicas que exerçam, em suas atividades principais, a efetiva concorrência com as atividades desenvolvidas pelas próprias cooperativas de crédito, como por exemplo, financeiras e sociedades de crédito direto (SDC).
Por outro lado, autoriza a admissão de conselhos de fiscalização de classe como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Regional de Administração (CRA), o Conselho Federal de Medicina (CFM), entre outros. Esse dispositivo amplia o alcance do cooperativismo de crédito na sua relação com pessoas jurídicas que exercem importante papel na regulamentação e fiscalização de profissões no país.
Governança
A nova lei complementar 196/2022 também traz diretrizes de boas práticas de governança para o cooperativismo de crédito, das quais destacamos a possibilidade da contratação de conselheiro de administração independente, desde que se preserve a composição majoritária do conselho de pessoas naturais associadas a cooperativa. A vedação do acúmulo de cargos de presidente, de vice-presidente de conselho de administração e de diretor executivo de cooperativa de crédito ou confederações de serviço nos diferentes níveis de organização sistêmica. A nova lei complementar estabelece também que a estrutura de governança deve ser composta por conselho de administração e diretoria executiva a ele subordinada.
“Essa medida é necessária para não produzir desequilíbrio de poder, de acesso à informação, de capacidade de controle entre membros executivos e não executivos. Essa distinção é um dos fatores de crescimento e da boa governança. Por essa experiência exitosa, essa estrutura administrativa segregada passa a ser a regra geral para as singulares, centrais e confederações. O objetivo aqui é trazer para as cooperativas uma boa prática de governança e assegurar o profissionalismo na gestão do negócio”, pondera o presidente Márcio.
Para possibilitar a contratação de conselheiros independentes, o Conselho Monetário Nacional (CMN), disciplinará o dispositivo levando em consideração também a previsão no estatuto social da cooperativa de crédito.
Operacional
Dentro desse bloco, a nova lei complementar 196/2022 disciplina os aspectos importantes para o cooperativismo de crédito, destacamos aqui a possibilidade de realização de campanhas para adesão de novos cooperados, bem como a integralização de capital por membros do quadro social, por meio do oferecimento ou distribuição de premiações ou outras vantagens, de maneira isonômica. O objetivo é fortalecer a estrutura de capital destas cooperativas. A definição dessa política ficará a cargo do conselho de administração após regulamentação do CMN.
A nova legislação deixa também expressa a inacessibilidade às quotas-partes das cooperativas de crédito por terceiros. As quotas são impenhoráveis enquanto compuserem a estrutura de capital da coop. Fica estabelecido, ainda, que enquanto não forem exigíveis por questões de adequação dos limites operacionais, as quotas-partes devem permanecer registradas no patrimônio líquido da cooperativa. O texto possibilita a conversão ao fundo de reserva dos recursos não reclamados pelos ex-cooperados como saldos de capital, remuneração ao capital e sobras, após o prazo de 5 (anos) do desligamento do cooperado.
O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) terá norma própria e a novidade é a possibilidade de destinação de recurso à comunidade situada na área de ação da cooperativa. Cabe ressaltar, que as cooperativas já praticam ações neste sentido como apoio a feiras, aquisição de equipamentos hospitalares, mas sempre como despesa, reduzindo as sobras, enquanto há grande volume de recursos no Fates que podem ser usados para esta finalidade.
Outra grande conquista trazida pela nova lei complementar 196/2022 trata-se da chamada operação de crédito sindicalizada. O dispositivo possibilita que duas ou mais cooperativas de um mesmo sistema cooperativo, somem recursos para uma mesma operação de crédito, com o compartilhamento de riscos. Uma norma infralegal deverá regulamentar o dispositivo, prevendo as condições especialmente quanto à garantia da operação.
Conforme os destaques expostos, a nova lei complementar possibilitará que o cooperativismo de crédito esteja cada dia mais alinhado as boas práticas de governança do mercado e possibilitando um fortalecimento de sua atuação nas comunidades onde estão inseridas e garantindo ainda mais solidez ao sistema. A OCB irá disponibilizar por meio do Capacitacoop vídeo aulas onde as cooperativas poderão ter uma orientação ponto a ponto das alterações da nova lei complementar 196/2022, além de outros materiais orientativos que serão divulgados em nossas redes sociais.

O movimento cooperativista registrou crescimento significativo em 2021. Segundo os dados do AnuárioCoop 2022 - Dados do Cooperativismo Brasileiro, lançando nesta sexta-feira (29) pelo Sistema OCB, o total de pessoas associadas às sociedades cooperativas chegou a 18,8 milhões. O número é 10% superior ao de 2020, quando foram registrados mais de 17 milhões de cooperados no país. O número total de cooperativas subiu para 4.880.
“Já somos 8% da população brasileira e vamos continuar crescendo”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas. Segundo ele, os números expressam a base sólida do movimento e o quanto o modelo de negócios cooperativista tem sido cada vez mais procurado pela população. “Os resultados comprovam mais uma vez que o cooperativismo se fortalece em momentos de crise. A preocupação com a comunidade, princípio básico das nossas cooperativas, demonstra que somos essenciais para a retomada da economia brasileira”.
Ainda segundo o presidente do Sistema OCB, a divulgação do Anuário é importante para trazer mais visibilidade à relevância socioeconômica do movimento, garantindo a transparência e a seriedade das atividades desenvolvidas. “Os dados nos ajudam a sermos cada vez mais percebidos pela sociedade e também a projetarmos estratégias para o fortalecimento do nosso modelo de negócios. Estamos muito felizes com os resultados e queremos compartilhar essa alegria com todas as Unidades Estaduais e cooperativas que colaboraram com essa conquista”, complementa.
A geração de empregos diretos é outro destaque do Anuário. Em 2021, foram registrados um total 493.227 postos de trabalho nas cooperativas brasileiras, um acréscimo de 8% em relação ao ano anterior, quando o quantitativo ficou em 455.095. Na distribuição por gênero, o número de mulheres empregadas atingiu 49% do total, índice 10 pontos percentuais superior ao de 2020. Entre os cargos de liderança, a participação feminina também cresceu. Passou de 17% em 2020 para 20% em 2021.
“Está é outra conquista muito importante para o cooperativismo brasileiro. Temos trabalhado para ampliar a representatividade feminina em nossas cooperativas e aguardávamos com grande expectativa a divulgação desses índices. É uma alegria ver nos números a concretização desse trabalho. Eles demonstram que estamos no caminho certo”, ressalta a superintendente Tânia Zanella.
Ainda segundo dados do Anuário, o maior número de cooperativas está concentrado no Ramo Agropecuário (1.170), que também agrega mais empregados, sendo aproximadamente 49% do total. O Ramo Crédito, por sua vez, agrega a maior parte dos cooperados, com um total de 13,9 milhões de pessoas em 2021, contra 11,9 em 2020. Outro dado relevante é que mais de 2,5 mil cooperativas têm mais de 20 anos de atuação, sendo que, no Brasil, cerca de 70% das empresas fecham as portas com menos de 10 anos de atividades, o que aponta a força do cooperativismo no país.
Os indicadores financeiros também comprovam a solidez e o avanço das cooperativas no mercado de negócios brasileiro. Em 2021, o ativo total do setor atingiu R$ 784,3 bilhões contra R$ 655,5 bi no período anterior. O capital social foi contabilizado em R$ 62,02 bilhões, com um acréscimo de 12% se comparado ao de 2020. As sobras do exercício, por sua vez, atingiram o montante de R$ 36,7 bi, índice quase 60% superior ao anterior, que totalizou R$ 23 bi.
Acesse e confira todos os dados do cooperativismo brasileiro no AnuárioCoop 2022: www.anuario.coop.br

O Sicoob Uni Acre vai participar pela primeira vez da ExpoAcre neste ano. A feira será no Parque de Exposições Wildy Viana, de 30 de julho a 7 de agosto de 2022, marcando a volta do evento depois de anos suspenso devido à pandemia de covid-19.
Um dos objetivos da cooperativa na feira é divulgar a marca Sicoob, disseminar o cooperativismo de crédito na região, e também fechar negócios e prospectar novos cooperados, destacando que a Uni Acre é de livre admissão.
No evento, o Sicoob Uni Acre vai disponibilizar crédito rural, reforçar as facilidades da conta digital e, principalmente, oferecer condições para a aquisição de placas solares, já que a energia fotovoltaica deve ser um dos destaques da feira. A opção pela energia solar tem ganhado mais espaço, principalmente pela economia proporcionada, que pode representar até 95% de redução na conta. Um dinheiro que pode ser revertido em investimentos. Outra vantagem é o baixo custo de manutenção, além do fato de a energia solar ser uma fonte silenciosa e não poluente.
A ExpoAcre deve movimentar cerca de R$ 100 milhões em negócios. Além de produtos e serviços, a feira terá ainda rodeio, a tradicional cavalgada, prova de vaquejada e shows, entre eles Wesley Safadão e a dupla sertaneja Maiara e Maraísa. No evento, o Sicoob Uni Acre fará intercooperação com o Sicoob Credisul, que juntos vão oferecer linhas de crédito para placas solares e financiamento de veículos.

O site Cooperativismo e Eleições 2022, foi lançado nesta sexta-feira (15), em reunião com mais de 60 representantes cooperativistas de todo o país. O site congrega todas as informações e materiais do Programa de Educação Política para o Cooperativismo Brasileiro 2022, iniciativa tem por objetivo fomentar o voto consciente e o exercício de cidadania, capacitar e dar voz a grupos de jovens, mulheres e lideranças para que estejam mais presentes na tomada de decisões estratégicas para o movimento e suas comunidades.
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, explicou que, com cartilhas, cursos à distância, vídeos e outros conteúdos, o programa estimula, de forma isenta, a reflexão sobre a necessidade de maior representatividade do modelo cooperativista, em especial, nos poderes legislativos federal e estaduais.
“Precisamos ter um olhar especial para as políticas públicas, legislações e necessidades do cooperativismo do ponto de vista normativo. Então, elaboramos um material robusto, que servirá para além do processo eleitoral de 2022. Outro produto bastante especial, desenvolvido dentro do Programa, é a cartilha Cooperativismo e Eleições, com informações sobre regras eleitorais do que pode ou não ser feito durante a campanha eleitoral é detalhado de forma dinâmica e responsável. Esse site que lançamos hoje é mais um reforço para que as cooperativas se engajem e estimulem seus cooperados a promoverem cada vez mais o cooperativismo”, frisa a gerente.
O programa é composto por cinco diferentes eixos de atuação. O primeiro trata da formulação das Propostas para um Brasil mais Cooperativo, publicação que apresenta dados sobre como o cooperativismo pode ser um vetor de desenvolvimento para o país e traz propostas de políticas públicas para nortear plataformas de governo. O segundo traz as boas práticas sobre como atuar no processo eleitoral de forma responsiva. Neste eixo, são disponibilizadas uma série de conteúdos informativos, entre eles a cartilha Cooperativismo e Eleições.
O terceiro eixo apresenta um plano de comunicação e mobilização digital para valorizar e compartilhar as ações reais dos parlamentares em defesa do cooperativismo. O eixo conta com vídeos, cards e outros materiais informativos sobre o coop. A prestação de contas da atuação dos parlamentares está disponível no quarto eixo. Em uma plataforma on-line e interativa, é possível encontrar um perfil de atuação dos parlamentares que pode ser visualizado pelas unidades estaduais.
Oficina de Multiplicadores
Engajamento, participação e representação cooperativista compõem o último eixo do Programa. Em 2022, foi realizada a Oficina de Multiplicadores junto de lideranças dos comitês e das unidades estaduais. O conteúdo, com carga horária de 14 horas aplicado em formato virtual, tem por objetivo engajar jovens, mulheres e núcleos organizados de cooperativas para que, de forma voluntária, repliquem ações de participação política em suas comunidades. Todo o material está disponível na plataforma CapacitaCoop.
A oficina que aconteceu entre abril e julho aumentou os conhecimentos dos participantes sobre cidadania e participação; sistema político e eleitoral e papel das políticas públicas. Também ofereceu orientações sobre como dar voz à causa e agir de forma assertiva. Os multiplicadores, como estão sendo denominados os participantes, foram capacitados para elaborar projetos e soluções para os desafios do movimento cooperativista como: fortalecer a imagem do coop; ampliar a participação e representação política do cooperativismo; e criar uma política pública de impacto para as coops.
Expressividade
Em números, o cooperativismo é forte por si só. Atualmente, o Sistema OCB conta com 4,8 mil cooperativas; 17,1 milhões de cooperados, o que representa 8% da população brasileira; ativos totais de R$ 655,5 bilhões; e 455 mil empregos diretos gerados pelas cooperativas.
“Quem está se projetando de forma alinhada ao modelo cooperativista de fazer negócios sairá em vantagem diante dos mais variados cenários. Não há como reverter essa força social que é o cooperativismo. Representamos para o país 53% da produção de grãos, 32% do mercado de saúde suplementar. A Aneel já apontou que as cooperativas são referência em eletrificação. Estamos nas bases movimentando as comunidades onde estamos inseridos, logo somos essenciais na geração de riquezas e de prosperidade”, avalia a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
Tânia considera que tamanha expressividade é fruto de trabalho, articulação e sugestões desenvolvidas para auxiliar os Três Poderes, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
“Nossa atuação traz ganhos reais para o movimento. Só no último ano, no Executivo, foram 446 reuniões com o governo e 4,7 mil proposições que atingem o setor no Legislativo. No Judiciário, são 12 processos nos quais atuamos como amicus curie, 43 ações diretas de inconstitucionalidade no STF e 816 recursos acompanhados pelos tribunais superiores”, acrescenta.
Entre as prioridades do movimento, a superintendente ressalta o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a modernização da Lei das Cooperativas de Crédito (já encaminhada para sanção); acesso das coops ao mercado de seguros e de telecomunicações; recuperação judicial; mais recursos para o cooperado via crédito rural; e participação das coops de trabalho em processos de licitações.
“O mais importante é que não estamos avaliando cenários apenas sob a perspectiva de Brasília, mas com ações coordenadas com as unidades estaduais do Sistema OCB. Com o reconhecimento adequado do nosso modelo de negócios teremos ainda mais navegabilidade nos mais variados setores da nossa economia”, conclui.
Acesse e conheça o site Cooperativismo e Eleições 2022.

Dia histórico para o cooperativismo no Brasil! O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (13) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/2020, que moderniza a legislação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Pauta prioritária do movimento, a votação da proposta ocorreu após expressiva atuação do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), bem como das unidades estaduais e de cooperativas de todo o país.
Confira o quadro comparativo entre a atual legislação e o novo marco regulatório.
“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como com instrumentos inovadores que contribuem para alavancar nossas cooperativas”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, logo após a votação da matéria.
O texto aprimora a Lei Complementar 130/09 em três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos ao quadro social, com mais agilidade e modernidade. Também torna impenhoráveis as quotas-partes de capital das cooperativas de crédito e permite campanhas promocionais visando atração de novos associados, entre outros avanços.
Veja os principais avanços promovidos pelo PLP 27.
O senador Vanderlan Cardoso (GO) foi o principal condutor do projeto no Senado. Para ele, as propostas em defesa do cooperativismo sempre merecem apoio. “É um setor que gera milhares de empregos. O Banco Central já está com as novas regulamentações prontas, aguardando essa aprovação. Esse é um momento muito representativo”, afirmou.
Autor e relator do projeto na Câmara dos Deputados, os deputados Arnaldo Jardim (SP) e Evair de Melo (ES), diretor do Ramo Crédito e presidente da Frencoop, respectivamente, festejaram a aprovação no Senado e as perspectivas que a modernização do SNCC representa para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos de forma desburocratizada a custos mais adequados e chega onde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social. Essa aprovação é um marco para o cooperativismo brasileiro”, declarou Arnaldo Jardim.
Para Evair de Melo, a modernização da legislação é fundamental para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor de desenvolvimento do Brasil e das economias locais. “As novas disposições permitem uma verdadeira oxigenação de ideias e conceitos, proporcionando fomento às atividades e negócios; aprimorando a organização sistêmica e aumentando a eficiência do segmento; aperfeiçoando gestão e governança. Por isso, reformular o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é mais do que importante: é necessário e urgente”.
Os senadores Confúcio Moura (RO) e Espiridião Amim (SC) também se manifestaram a favor da proposta. A matéria segue para sanção da Presidência da República, com prazo de 15 dias úteis após seu recebimento.

Muitas pessoas sonham em montar seu próprio negócio. Mas nem todas consideram a opção de fazer parte de um empreendimento coletivo com finalidade econômica, talvez por desconhecer seus benefícios e a forma de constituí-lo.
É fundamental para o sucesso da cooperativa que ela nasça do interesse de um grupo de pessoas em satisfazer suas necessidades econômicas e sociais em comum.
Para que o grupo seja bem-sucedido no intento de montar uma cooperativa, é necessário que, antes de mais nada, haja uma liderança capaz de reunir as pessoas para discutir seus problemas, necessidades, expectativas, recursos, etc. Assim, alguém do grupo deverá se responsabilizar por marcar e organizar as reuniões, mobilizar as pessoas, coordenar as discussões e conduzir o grupo para a decisão de constituir ou não uma cooperativa.
Não é prudente iniciar um empreendimento ou entrar numa sociedade sem ter pleno conhecimento das implicações legais e das responsabilidades societárias que serão assumidas. Então, na primeira reunião do grupo interessado em constituir cooperativa, é importante que alguém explique para as pessoas o que é uma cooperativa, como deve funcionar, os aspectos legais a serem seguidos, etc.
Uma maneira de preparar o grupo com segurança e sem custo é recorrer ao Sistema OCB/AC. Os líderes do grupo podem se informar e repassar as informações para os outros ou solicitar a participação de um técnico da entidade na reunião com todos os integrantes do grupo.

É importante que várias reuniões sejam realizadas pelo grupo antes da decisão de constituir a cooperativa. A relação societária exige sintonia entre as pessoas em torno de valores e necessidades em comum, então muita conversa para buscar alinhamento se faz necessária. Se, após cumprir todo o rito de capacitação e discussões, o grupo decidir pela constituição da cooperativa, os procedimentos formais poderão ser iniciados.
Constituição de cooperativas

As cooperativas são constituídas por deliberação de seus sócios fundadores em Assembleia Geral, com elaboração da ata de constituição.
Para registro das deliberações da Assembleia Geral de Constituição, deve ser confeccionada ata de constituição da cooperativa, também chamada de “ato constitutivo”. Esta ata deve ser assinada por todos os fundadores, cujos nomes deverão constar da lista nominativa dos participantes da Assembleia Geral, com a indicação das quotas-partes de capital subscritas e integralizadas por cada um.
O estatuto social da cooperativa deve ser aprovado em Assembleia Geral e pode ser transcritona própria ata de constituição. Quando o estatuto não for transcrito no ato constitutivo (ata), este deverá ser assinados por todos os associados fundadores da cooperativa.
Para a constituição, é necessário o número mínimo de 20 (vinte) pessoas, segundo o art. 6º da Lei nº 5.764/71. A exceção fi ca para as cooperativas de trabalho, que podem ser constituídas com o número mínimo de 7 (sete) pessoas, segundo o art. 6º da Lei nº 12.690/12. Para saber mais sobre as cooperativas de trabalho, clique aqui.
Confira aqui o passo a passo sobre o assunto, as orientações e os documentos necessários para o processo de constituição de cooperativa. Em caso de dúvidas, entre em contato com a gerência jurídica pelo e-mail: