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Com o objetivo de conhecer práticas inovadoras e fortalecer a cultura do cooperativismo no estado, o secretário-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), Edilson Araújo, realizou visita técnica em Ji-Paraná-Rondônia, de 24 a 27 de maio, durante a Rondônia Rural Show, feira internacional voltada ao agronegócio.
A feira, que já está em sua 10ª edição, contou este ano com a participação de mais de 20 cooperativas expondo seus produtos e serviços.
O secretário-geral da OCB Acre, que também presidente da Cooperativa de Produção Sustentável de Bovinos (COOPBEEF), vice-presidente da Credisis Capital Credi e diretor do Ramo Agropecuário do Sistema OCB/Sescoop Acre, destacou a importância da integração e troca de experiências.
“Essa integração é muito importante, a gente tem a oportunidade de conhecer experiências e práticas acessíveis e que podem ser aplicadas no dia a dia nas nossas cooperativas. Rondônia tem uma expertise no cooperativismo, sobretudo no ramo do agronegócio, no uso de tecnologia e inovação que podemos aplicar aqui no Acre e assim ajudar a desenvolver o setor”, disse.

Em entrevista concedida durante a visita técnica, Edilson Araújo lembrou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento e a economia do país.
“O cooperativismo acima de tudo é a união de pessoas, a união de povos. Nós acreditamos que somente através do cooperativismo é que vamos conseguir atingir o objetivo de um povo mais humano, mais fraterno e com uma sociedade mais justa”, salientou.

Sobre o Ramo Agropecuário
O Ramo Agropecuário reúne cooperativas relacionadas às atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. Arroz, feijão, carne, legumes, ovos, leite, o cafezinho e muito mais é produzido hoje, em cooperativas. O cooperativismo agropecuário é um dos mais tradicionais ramos do modelo de negócios cooperativista.
No Acre, 33 cooperativas fazem parte deste ramo, elas geram empregos e movimentam a economia, contribuindo para o desenvolvimento das regiões onde atuam como um todo. Além disso, elas desenvolvem políticas e iniciativas que contribuem para tornar a sociedade mais justa e os valores humanos mais respeitados.
Em 2021, o Ramo Agropecuário somou 1.170 cooperativas. Com mais de 1 milhão de cooperados, o setor gerou 239 mil empregos diretos e movimentou recursos da ordem de R$ 230 bilhões, levando qualidade de vida para pessoas e desenvolvimento para todo o Brasil.
Com o intuito de melhorar a gestão e o desempenho da cooperativa, técnicos da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), acompanharam na sexta-feira, (26) a Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do Acre (Catar), que fica localizada no Distrito Industrial de Rio Branco. O encontro aprovou a prestação de contas de 2022 e debateu alteração no estatuto da organização.
O superintendente do Sistema OCB/SESCOOP Acre, Émerson Gomes, explicou que o apoio prestado à cooperativa cumpre os objetivos da instituição no que se refere ao aprimoramento da governança, gestão e desempenho das cooperativas por meio do fornecimento de soluções que ajudem no desenvolvimento organizacional.
"A Catar cumpre um papel muito importante para a sociedade, ela é a única cooperativa de matérias recicláveis do estado, o trabalho deles contribuem com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta na medida em que tiram o que era lixo das ruas e os reaproveitam, e ainda garantem renda para ajudar várias famílias, estamos aqui para prestar apoio técnico para que a cooperativa possa aperfeiçoar suas ferramentas de gestão e governança e assim se desenvolver cada vez mais”, enfatizou.

O Projeto Catar foi fundado em março de 2006 e conta atualmente com doze cooperados que trabalham na coleta diária de material reciclável. Em 2022 a cooperativa recolheu 280 toneladas de metal, plástico, papel, entre outros. Todo material coletado é vendido para os sucatões locais, que repassam para grandes empresas de outros estados.
Para o presidente da Catar, Pedro Moraes, a cooperativa cumpre um papel social e ambiental de grande relevância para a sociedade acreana.
“Nosso trabalho tem garantido renda para muitas famílias ao longo dos anos em que o Projeto Catar foi criado, são pessoas que tiram o sustento através de um trabalho árduo, mas muito importante também para o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta, nós conseguimos garantir uma renda média de até R$ 1.500,00 para nossos cooperados, o que possibilita que tenhamos uma vida menos difícil e um mundo melhor para todos com menos lixo”, enfatizou.

Renda garantida
Maria Antônia Soares de 51 anos é uma das cooperadas da Catar, ela relata que está na cooperativa há 2 anos, começa o trabalho às 8h da manhã e termina às 16 horas todos os dias. “Meu esposo faleceu e me vi com três filhos para sustentar, a cooperativa abriu as portas para eu continuar e seguir em frente, estou muito feliz de estar trabalhando aqui porque é daqui que eu consigo o meu sustento”, conta.

Texto e Fotos: Andréia Oliveira e Bruna Rosa
A Unimed Rio Branco inaugura, dia 1º de junho, o novo serviço de atendimento a crianças e adolescentes que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA). O atendimento especializado para este público será realizado no bairro Bosque.
Segundo o diretor administrativo da Unimed Rio Branco, Dr. Marcus Yomura, a unidade, que receberá o nome de Instituto Unimed Terapias, será uma referência na Região Norte. Ele afirma: "Vivemos um novo momento na Unimed, uma empresa que há mais de 30 anos contribui para o crescimento econômico da cidade, gerando emprego e renda. O Instituto Unimed Terapias contará com a melhor equipe e a mais completa estrutura multidisciplinar para atender os pacientes com TEA."
A operadora de saúde recrutou profissionais de outros estados devido à exigência de qualificação necessária para os serviços que serão oferecidos. Ao todo, foram mais de 40 profissionais contratados pela Unimed Rio Branco para atuarem no novo serviço, que oferecerá diversas especialidades em um único espaço, como nutrição, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e neuropediatria.

Tayná Brito é terapeuta ocupacional habilitada em integração sensorial, vinda da cidade de Caxias do Sul (RS). Ela comenta sobre a experiência de vir ao Acre para integrar o time da Unimed Rio Branco: "O processo seletivo chegou a ser divulgado nos grupos da minha cidade. Me interessei pela proposta do projeto e, após as entrevistas online, aceitei e estou entusiasmada para começarmos os trabalhos. Já sou terapeuta há três anos, me formei e trabalhei em Caxias, e ainda não tinha visto uma estrutura tão completa como essa. É uma realização!", disse a terapeuta.
O diretor de mercado da Unimed Rio Branco, Dr. Fernando Ribeiro, comenta que o investimento feito pela Unimed Rio Branco ultrapassou 1,5 milhão de reais e que foram adquiridos os equipamentos de integração sensorial mais modernos para a unidade. "Adquirimos equipamentos de uma empresa especializada em integração sensorial, com instalação feita por profissionais habilitados vindos de São Paulo. O investimento tem um único objetivo: proporcionar o melhor atendimento aos nossos beneficiários", enfatiza o diretor.
Além da integração dos atendimentos em um único local, o que facilita e agiliza o tratamento, a principal característica é a oferta de um projeto terapêutico individual e exclusivo, com a integração da equipe multidisciplinar, que poderá promover a evolução do paciente de forma conjunta.
Num primeiro momento, o Instituto Unimed Terapias fará a transição dos pacientes que frequentavam o Centro de Especialidades Unimed (CEU), unidade que continuará atendendo o público adulto. Após o contato, familiares e responsáveis pelos pacientes com TEA serão convidados para um momento de acolhimento, com o objetivo de entender como funcionará a transição.

Sobre o Autismo
O Autismo é um transtorno complexo que afeta o desenvolvimento social e cognitivo. Ele é composto basicamente por três manifestações principais: déficits qualitativos na interação social e na comunicação, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, e por um repertório restrito de interesses e atividades.
Uma pessoa autista, em geral, tem uma vida limitada, cuja qualidade pode ser melhorada com o tratamento medicamentoso, que visa reduzir os sintomas mais intensos, e o tratamento não medicamentoso, por meio de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar feita por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. O prognóstico do autismo é variável e depende da gravidade do quadro, ou seja, do grau de comprometimento cognitivo da criança, bem como da participação dos familiares e da precocidade do tratamento. Os programas de intervenção precoce podem fazer uma diferença importante e produzir ganhos significativos e duradouros.
Serviço
Local de atendimento em Rio Branco
Unidade: Instituto Unimed Terapias
Endereço: Rua Dom Bosco, 619 - Bosque
Horário de funcionamento: 07h00 às 19h00
Médico Responsável: Dr. Renato Moreira Fonseca - CRM 868 RQE 239
Presidentes, dirigentes e representantes de cooperativas ligadas aos ramos da agricultura familiar, produção e extrativismo participaram nesta terça-feira (23), na sede Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), de encontro para apresentação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Na ocasião, a superintendente da Conab Acre, Alessandra Ferraz, e técnicos da Emater, Secretaria Estadual de Agricultura, o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Acre (MDA), Cesário Braga e a coordenadora do gabinete do deputado estadual Pedro Longo, Silvia Monteiro, esclareceram dúvidas e repassaram informações sobre como participar do programa, bem como apresentaram as novidades dessa nova versão do PAA, relançado em abril deste ano pelo presidente Lula.

Sobre o PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003, possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.
O PAA também contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares e para a formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar. Além disso, o programa promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização; valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentiva hábitos alimentares saudáveis e estimula o cooperativismo e o associativismo.

Novidades no PAA
Com orçamento de R$ 500 milhões, nova versão traz atualizações como a ampliação da participação das mulheres, jovens produtores rurais e a priorização de indígenas, além disso, até ano passado cada cooperativa e associação podia apresentar projetos de no máximo R$ 320 mil, agora cada entidade fornecedora pode apresentar projetos de até R$1,5 milhão.
A diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB/AC, Fátima Maciel ressaltou a importância deste momento para as cooperativas. "A reunião foi muito esclarecedora, foi satisfatória pois sanou muitas dúvidas que até o momento persistiam, saímos desse encontro mais seguros e com todas as informações necessárias para que possamos participar do PAA, agradeço a iniciativa da diretoria da OCB e a disponibilidade da Conab, em nome das cooperativas que compareceram”, comentou.

Já a Superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, destacou o compromisso do governo federal em combater a fome e a insegurança alimentar no Brasil.
“Essa reunião foi de grande valia porque foi possível conversar com as cooperativas da agricultura familiar e fazer exposição dos grupos prioritários, dos valores que foram destinados ao PAA no qual podemos ver que o governo Lula está realmente engajado no combate à fome. Essa é uma política pública de extrema impotência, através dela vamos conseguir ajudar muitas pessoas, nós da Conab com o apoio de instituições como a OCB estamos empenhados em fazer com que o maior número de produtores, sindicatos e cooperativas sejam beneficiados com o PAA, assim fortalecemos a agricultura familiar e combatemos a fome no nosso país”, finalizou.

Atenção ao prazo
O edital do PAA 2023 estará aberto até o dia 14 de junho, para participar é necessário se cadastrar através do site conab.gov.br.
Texto e fotos: Assessoria Sistema OCB/Sescoop Acre.
Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Acre (Sescoop/Acre) e da Secretaria Estadual de Agricultura, deram início na segunda-feira (15), ao curso sobre “Os princípios do Cooperativismo” para produtores do Polo Agroflorestal Wilson Pinheiro, distante 14 quilômetros de Rio Branco.
A capacitação tem duração de três dias e atende demanda da comunidade, que está em processo de criação de uma cooperativa do ramo extrativista com atividades vinculadas a agricultura familiar e economia solidária.
No Polo Wilson Pinheiro, os moradores produzem hortaliças (alface, rúcula, cheiro verde, pimenta); frutas (banana, mamão, cupuaçu, manga); macaxeira; milho, entre outros.

O presidente do Sistema OCB Acre, Valdemiro Rocha, explicou aos presentes os fundamentos do cooperativismo, as principais leis que regem o cooperativismo, assim como benefícios e obrigatoriedades dos cooperados.
“Os produtores estão organizados e buscando conhecer mais sobre o cooperativismo para já iniciarem suas atividades dentro das conformidades”, pontuou.
O líder do grupo, Antônio Werneck, enfatizou que o objetivo dos moradores é unir forças para buscar benefícios conjuntos para a comunidade.
“Estamos buscando nos organizar para dar passos maiores, como vender a nossa produção para o PAA, PNAE, e outros editais públicos com essa finalidade, buscar acesso a crédito via cooperativa, assistência técnica, entre outras coisas, a gente entende que juntos somos mais fortes”, disse.

Sobre o cooperativismo
O cooperativismo pode ser entendido como um sistema econômico e social baseado na colaboração entre as pessoas. A ideia é somar esforços em torno de um interesse coletivo, permitindo que todos compartilhem resultados e possam prosperar juntos.
No Acre, o Sistema OCB possui atualmente 67 cooperativas filiadas, com aproximadamente 16 mil cooperados. A instituição presta apoio técnico e organizacional com vistas ao fortalecimento das cooperativas.
A capacitação é uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Acre (Sescoop/Acre) e da Secretaria Estadual de Agricultura,
Texto e fotos: Andréia Oliveira
Sérgio Petecão, Eduardo Velloso e Pedro Longo defenderam maior participação e engajamento de parlamentares em defesa do cooperativismo.
O Sistema OCB divulgou nesta terça-feira (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo, documento que apresenta as políticas públicas, projetos de leis e decisões judiciais mais relevantes para impulsionar o desenvolvimento do movimento no país. O evento contou com a participação de autoridades como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza e o presidente da Embrapa, Celso Moretti. A diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também tomou posse durante o evento. O colegiado já reúne mais de 300 parlamentares entre deputados e senadores.

Para o vice-presidente Geraldo Alckmin, a meta de R$ 1 trilhão será atingida e superada. “Tenho certeza que o cooperativismo vai ultrapassar a sua ambiciosa meta em geração de emprego e faturamento do cooperativismo. Quem ganha é o povo brasileiro. Notei a preocupação para que não haja bitributação em relação ao ato cooperativo. Me somo a essa frente do desenvolvimento através do cooperativismo para trabalharmos juntos. O cooperativismo é uma alternativa importante para o ganho de escala e agregação de valor a produtos e serviços e, por isso, precisa ser incentivada”, destacou.

Já o ministro Paulo Teixeira destacou a importância das cooperativas na agricultura familiar. E declarou que o governo está atuando para o fortalecimento do movimento com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com a destinação de R$ 500 mil para compra e doação destes alimentos para pessoas em situação de insegurança alimentar; e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que recebeu aporte de R$ 1,5 milhão para corrigir em 37% o valor para alimentação de crianças e adolescentes. “Muitas cooperativas participam destes programas e quero destacar o papel delas também na difusão de tecnologias e agregação de valores e modernização da agricultura brasileira”.
O ministro acrescentou que as cooperativas são essenciais para a modernizar a agricultura com equipamentos e ferramentas tecnológicas. “Para manter nossa juventude no campo, precisamos ampliar a conectividade e avançar na implementação da energia solar. Tenho certeza que as cooperativas têm muito a contribuir nessas áreas, pois esta é a forma mais elevada de difundir essa cultura”, concluiu.

Paulo Souza, por sua vez, evidenciou a expressiva contribuição do cooperativismo de crédito. “O cooperativismo integra a agenda estratégica do Banco Central em sua dimensão e inclusão financeira, mas também contribui fortemente para outras dimensões presentes na nossa vida como a competitividade, a educação e a sustentabilidade. Nos últimos quatro anos o ativo total do sistema cooperativo saltou de R$ 250 bilhões para R$ 600 bilhões, um crescimento de 140%. Neste mesmo período, os ativos do sistema financeiro aumentaram cerca de 57%. O cooperativismo tem um percentual de inadimplência bem abaixo da média do mercado e tem relevância crescente na oferta de créditos para as empresas de menor porte”, avaliou.
O diretor salientou outros números estimulantes do cooperativismo que beneficia, por consequência, o sistema financeiro com o um todo. “A carteira de crédito das cooperativas encerrou dezembro de 2022 com a marca de R$ 370 milhões, crescendo 22%. A título de comparação, o restante do sistema financeiro foi inferior a 14%. O cooperativismo de crédito representa 21% dos créditos concedidos a micro e pequenas empresas. Atualmente as cooperativas estão presentes em 55% dos municípios e em 331 desses são as únicas instituições financeiras da região. O número de cooperados alcançou 15,6 milhões de pessoas, em 2022. Um crescimento de 43%, em apenas três anos”.
O evento contou ainda com a participação do secretário de Inclusão Socioeconômica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho; do secretário executivo do MDIC, Márcio Rosa; e do secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri.

Demandas
Além da inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19), a Agenda Institucional prioriza, entre outros temas, a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18); maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; melhores condições no acesso ao crédito rural a produtores rurais e cooperativas; e valorização das cooperativas na política de conectividade no campo (PL 1.303/22).
Acre presente no evento
O cooperativismo no Acre tem tido exponencial crescimento nos últimos anos, atualmente o estado possui cerca de 40 mil cooperados, entre os ramos com maior destaque está o de crédito, o do trabalho, de bens e serviços, o agropecuário, e o de saúde.
O senador da República, Sérgio Petecão, esteve presente no lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo e destacou o movimento como estratégico para o desenvolvimento do país e do Acre.
“Fiz questão de comparecer nesse evento de grande relevância e que reuniu diversas autoridades políticas do nossos país, lá pudemos atestar através da divulgação de números e de pautas, o tamanho do cooperativismo no país, que cresce a todo momento. Meu mandato é parceiro dessa causa e de minha parte, não vou medir esforços para que cada vez mais o cooperativismo cresça e se fortaleça, sobretudo no meu estado do Acre”, disse o senador.

Para o deputado federal Eduardo Velloso, que também prestigiou o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, o envolvimento de parlamentares em defesa do cooperativismo pode ajudar a alavancar o setor, dando celeridade a apreciação de leis e projetos que tramitam no Congresso Nacional.

O deputado estadual Pedro Longo, presidente da Frente Parlamentar de Defesa do Cooperativismo no Acre (Frencoop), destacou pautas importantes para o setor abordadas durante o evento.
“Considero que esse foi um evento de extrema importância e que reuniu as mais altas autoridades de diversos segmentos do governo e parlamentares em torno do cooperativismo. Pautas importantes para o setor foram abordadas, como por exemplo: estratégias para o desenvolvimento do sistema cooperativo com foco no desenvolvimento nacional do país, metas para evitar a bitributação, e para compreensão melhor por todos os atores econômicos e políticos da consistência do ato cooperativo, já que as cooperativas não visam o lucro para si, mas sim a prosperidade e o desenvolvimento para os seus cooperados, tenho certeza que esse evento foi muito importante e certamente deixará um legado no sentido de um ambiente de negócios e legislativo mais favorável ao cooperativismo”, finalizou.

Também estiveram no evento o presidente da OCB/Acre, Valdemiro Rocha e o secretário-geral da OCB/Acre, Edilson Araújo.
Fotos: Assessoria de Comunicação OCB
Parceria entre o Sistema OCB/Sescoop Acre, Prefeitura de Mâncio Lima, Secretaria de Estado de Agricultura e Coopercafé possibilitou a realização de curso.
Mais de 80 produtores, empresários, técnicos, pesquisadores e estudantes da região do vale do Juruá participaram esta semana no município de Mâncio Lima, de capacitação sobre os Fundamentos do Cooperativismo.
O curso, inicialmente voltado para os cooperados da Coopercafé, contou também com a presença de gestores públicos e produtores dos municípios da região, e acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal do Acre (UFAC). O objetivo da capacitação é aprofundar o conhecimento dos participantes sobre o cooperativismo, de forma a promover o desenvolvimento do setor de forma integrada e sustentável.
Na abertura do evento a prefeita em exercício de Mâncio Lima, Ângela Valente, destacou a importância da capacitação como forma de gerar mais valor para as cooperativas do município.

“O movimento cooperativista tem uma vantagem em relação a outros, pois ele ensina a trabalhar em grupo visando o lucro coletivo. Este evento é de extrema importância para o fortalecimento das cooperativas já existentes, ele vai contribuir e incentivar o surgimento de novas cooperativas em áreas diferentes. Nós no Acre, na Amazônia, trazemos uma herança do individualismo, “se tá bom para mim os outros que se virem” e, este curso é para mudar este pensamento, esta cultura, o sonho que se sonha sozinho é apenas um sonho, mas quando sonhamos em grupo o sonho se realiza”, falou Ângela Valente, Prefeita em exercício.
Valdemiro Rocha, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e técnico da Secretaria de Estado de Agricultura, ministrou palestra na capacitação e detalhou a finalidade e importância do curso.
“A Coopercafé é umas das cooperativas mais organizadas e estruturadas no vale do Juruá, podemos classificá-la como uma das cooperativas que mais cumpre obrigatoriedades exigidas pela lei, entre elas está a capacitações para seus cooperados. Este curso em específico é para todos os segmentos cooperativistas, nele abordamos as questões legais, sobre como funciona um conselho fiscal, quais os deveres e direitos dos cooperados, como constituir o fundo e noções gerais sobre cooperativa”, explicou o palestrante.

Coopercafé
A Coopercafé foi criada em 2021 e tem atualmente 42 cooperados da região do vale do Juruá. O conteúdo do curso foi desenhado de forma a contribuir com a gestão e governança das cooperativas, e personalizado para gerar vantagem competitiva para esse tipo de organização.
Cooperativismo como ferramenta de inclusão
Jonas Lima, presidente da Coopercafé destacou a importância do cooperativismo como ferramenta de inclusão.
“A Coopercafé começou pelo caminho certo, com produtores rurais que tinham interesse em entrar no mercado da cafeicultura, o movimento que começou tímido, já tem um grupo expressivo de produtores rurais. O cooperativismo é a ferramenta mais importante na vida de um cidadão que quer empreender e, o apoio que estamos tendo da prefeitura tem sido fundamental para o sucesso do movimento. Eu vejo o cooperativismo como uma ferramenta de inclusão e geração de renda justa e igualitária, eu acredito neste projeto e continuo buscando fortalecer mais ainda e que possamos aproveitar o máximo dos ensinamentos deste curso”, ressaltou Jonas Lima, Presidente da Coopercafé.

Já a secretária de Produção de Mâncio Lima, Alana Souza, destacou os benefícios do modelo de cooperativismo para o desenvolvimento do setor produtivo no município e na região do Juruá.
“Mâncio Lima têm quatro cooperativas consolidadas e em pleno funcionamento, Cooper Frutos, Cooper Café, Cooper Peixes e Cooperativa dos Pecuaristas do Vale do Juruá. Quando o movimento se junta em torno de um bem comum os resultados vem, são positivos e todos ganham, estamos trabalhando para organizar as nossas cadeias produtivas, capacitando as pessoas e fortalecendo os movimentos para melhorar mais o setor produtivo”, destacou Alana Souza, Secretária Municipal de Produção.
O curso teve duração de oito horas e contou com a presença de cerca de 80 participantes. Autoridades como o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, a vice-prefeita de Mâncio Lima, Ângela Valente, e o presidente da Coopercafé, Jonas Lima, a secretária de Produção de Mâncio Lima, Alana Souza e a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento de Cruzeiro do Sul, Aldeni Menezes participaram da atividade.
Fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mâncio Lima
Finalizando o ciclo de pré-assembleias no estado do Acre, a Sicoob Credisul realizou na última quinta-feira, 6, a Pré-Assembleia 2023 em Rio Branco (AC). O evento foi realizado no Hotel Terra Verde, com a participação de mais de 400 cooperados e convidados das agências Estação, Habitasa e Isaura Parente. A apresentação dos resultados da cooperativa na capital foi realizada pelo presidente do Conselho de Administração da Sicoob Credisul, Ivan Capra, com a participação do diretor Operacional, Dante Hahn, e do gerente Regional do Acre, Murilo Aluízio.
Além de acompanhar os resultados gerais da Sicoob Credisul e das unidades locais, os cooperados tiveram a oportunidade de aprovar o modelo de distribuição de sobras, conhecer os novos integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal e as ações e projetos sociais desenvolvidos pela cooperativa.

Em 2022, a agência da Estação apresentou um crescimento de 60% em sobras + juros ao capital; 132% na carteira de crédito; 56% em depósitos totais; 40% de capital social e 37% em número de cooperados.
Já a agência do Habitasa cresceu 17% em número de cooperados, assim como o capital social que elevou 29%. A carteira de crédito aumentou 54%. Em relação aos depósitos totais, a unidade registrou aumento de 39%. Quanto à unidade da Isaura Parente, que pertencia a Sicoob Acre, e foi incorporada pela Sicoob Credisul, em 1º de dezembro do ano passado, apresentou crescimento de 24% no número de cooperados e 8% em depósitos totais.
O presidente Ivan Capra comenta sobre a importância da interação dos cooperados com os dirigentes, para tirar dúvidas, ouvir e trazer propostas para serem levadas à Assembleia Geral. “Com a participação dos cooperados podemos identificar as necessidades e agir de forma assertiva para contribuir cada vez mais com o nosso modelo de negócios. Há 22 anos estamos atentos, diariamente, ao que acontece no ambiente político, no mercado e conhecendo as particularidades de cada cidade para sermos mais precisos nas ações em prol das agências, responsáveis por trazer desenvolvimento para seus cooperados e comunidade”.

Ivan também reforçou o convite para que todos continuem acreditando na cooperativa e mantenham seus investimentos para que se possa cada vez investir no município.
As pré-assembleias continuam até o dia 28 de abril, com a última em Vilhena (RO). No dia seguinte, a cooperativa realizará a Assembleia Geral Ordinária, com a participação dos delegados da cooperativa representando todos os cooperados da Sicoob Credisul em sua área de abrangência.

Texto: Assessoria
Fotos: Sérgio Vale
Com o objetivo de formalizar parceria para a compra de borracha nativa produzida no Peru e na Bolívia, o presidente da Cooperacre, José de Araújo Rodrigues, esteve nesta terça-feira, 04, reunido com empresários, representantes de associações de produtores e membros do governo e vereadores dos dois países.
A primeira tratativa aconteceu em Iñapari, no Peru e contou a presença de representantes da empresa Madeiracre, da Associação de Produtores do Peru e de seringueiros nativos da região, além do coordenador da Cadeia da Borracha Nativa da empresa Veja, Sebastião dos Santos, e do técnico Florestal Wenderson Silva de Oliveira.

O presidente da Cooperacre, José de Araújo Rodrigues explica que a produção de borracha do Acre não é suficiente para atender a demanda.
“A produção de borracha do Acre já não é suficiente para atender nosso maior contratante atualmente, a empresa Veja, de Paris, que produz tênis confeccionados com a borracha do Acre, por isso, já estamos comprando a produção de borracha de vários estados da Amazônia e agora estamos em tratativas com a Bolívia e o Peru”, relatou.

Bolívia
Na Bolívia, as tratativas para o acordo comercial aconteceram na presença do governador do Departamento de Pando, Dr. Papito Richter, vereadores e membros do governo do Departamento de Pando, na cidade de Cobija. A finalidade é a compra da borracha nativa produzida naquele país, a ser beneficiada pela Cooperacre.
“As discussões avançaram bastante, estamos finalizando as negociações com esses dois países para fazermos a aquisição da borracha deles, assim vamos conseguir cumprir com nossos contratos e atender de maneira favorável o mercado internacional”, finalizou o presidente da Cooperacre.

Exportação
Atualmente, a Cooperacre exporta para oito países e possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café, palmito e polpa de frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia com negociação para ampliar essa relação comercial com os estados do Amapá e Roraima e com os países vizinhos Peru e Bolívia.
Em 2022, movimentou mais de 38 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias extrativistas. Somente na cadeia da borracha, foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Com a coleta da castanha, o retorno ao produtor foi ainda maior: 24,5 milhões de reais com a comercialização de 350 mil latas de castanha (cada lata custa em média 70 reais). Já na cadeia do café, a expectativa para 2023 é comprar cerca de seis mil sacas, gerando 650 mil reais.
Cumprindo sua missão institucional de acompanhar e oferecer orientação técnica a fim de contribuir com o desenvolvimento e a sustentabilidade das cooperativas, o Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB-Acre, Émerson Gomes e a equipe técnica da instituição estiveram presentes na sexta-feira, 17, na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Cooperativa de Proprietários de Veículos do Estado do Acre (Coopervel).

Fundada em 2010, a Coopervel tem 62 cooperados atualmente e sua finalidade é a prestação de serviço de locação de veículos.
Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Entre as pautas tratadas na AGO e AGE, está a alteração do Estatuto social da cooperativa; a apresentação da prestação de contas do exercício de 2022; eleição do Conselho Fiscal, entre outros.


Capacitar os produtores para o desenvolvimento das competências relativas ao processamento de pescado, atendendo às normas e procedimentos técnicos, de qualidade, higiene e saúde e de meio ambiente, é o objetivo do curso iniciado nesta quinta-feira, 23, no Instituto Federal do Acre, campus da Baixada da Sobral.
A iniciativa é uma demanda da Cooperativa dos Agricultores e Familiares Árvores da Vida (Cooperviva), localizada na estrada Transacreana, desenvolvida através da parceria entre a Organização Brasileira de Cooperativas (OCB/AC), Instituto Federal do Acre (Ifac) e o gabinete do deputado estadual Pedro Longo, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), e Emater.
Silvia Monteiro, coordenadora do gabinete do deputado Pedro Longo explica que a iniciativa de capacitar os produtores busca maximizar o aproveitamento dos pescados, bem como ampliar o consumo de peixes em nosso município e melhorar a renda dos produtores.
A capacitação terá duração de oito horas e será ministrada pelos professores do Campus Rio Branco Baixada do Sol, do Ifac, engenheiros de alimentos Guiomar Almeida Souza, Jefferson Henrique Tiago Barros, Genildo Cavalcante Ferreira Júnior, Hévea Monteiro Maciel, diretora de ensino, pesquisa e extensão do campus.

Na abertura do curso estiveram presentes o presidente da OCB/Acre, Valdemiro Rocha, Silvia Monteiro representando o deputado Pedro Longo e a professora Hévea Monteiro Maciel representando o diretor geral do campus Rio Branco, Mário Jorge Fadell e a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos.
Entre o conteúdo programático destaca-se: a psicultura como alimento; cuidados com a higiene; aspectos da legislação; critérios de responsabilidade técnica; o valor alimentar; caracterização do pescado; estrutura do corpo dos moluscos; rendimento de carcaça ou corpo limpo; entre outros.
A Cooperviva, presidida por Rozilene Figueiredo, comercializa uma média de três toneladas de pescado por ano em feiras e mercados de Rio Branco, além de se habilitarem para vender para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Durante três dias, a Cooperacre reuniu cerca de 200 extrativistas e representantes do setor produtivo para buscar alternativas que possam potencializar a produção agroflorestal e discutir os desafios que precisam ser superados para consolidar cadeias produtivas sustentáveis e inclusivas. A articulação dos extrativistas com a Cooperacre, o poder público, as organizações parceiras e as instituições de financiamento resultou em uma grande aliança para o fortalecimento da produção agroextrativista, com destaque para as cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café e polpa de fruta.
Nilva Cunha, extrativista e presidente da Cooperativa Santa Fé, em Capixaba, avalia que o destaque do encontro é ter uma comunicação mais direta e assertiva com governantes e representes do setor produtivo, a fim de colocar em discussão as dificuldades enfrentadas por sua comunidade no escoamento da produção. “Nós, que somos agricultores e extrativistas, vivemos e precisamos de apoio. Nós precisamos que nossa agricultura, nossa fruticultura, que a borracha e a castanha venham a ter um olhar melhor, principalmente na parte do ramal”, reforça a extrativista e líder comunitária.
O 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista da Rede Cooperacre teve início no dia 19, no auditório do Sebrae, e contou com a participação de Milton Fornazieri, secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ele ressaltou que, no Brasil, 33 milhões de pessoas passam fome e 110 milhões de pessoas não têm uma alimentação digna todos os dias. “Nesse contexto, é importante fortalecer e contar com as cooperativas e associações que produzem nossos alimentos. A agricultura familiar é responsável por 70% da produção de alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. São alimentos saudáveis, livres de veneno e agrotóxicos”, destacou Fornazieri.
No dia seguinte, a programação teve continuidade na Universidade Federal do Acre (Ufac), primeiro, no Anfiteatro Garibaldi Brasil e, depois, no Centro de Convenções, onde foram realizados os trabalhos em grupo para discutir o potencial e os desafios da produção agroextrativista. “Só é possível manter floresta em pé se conseguimos obter um retorno financeiro para quem vive nela. Precisamos mostrar que é viável a cada uma dessas cadeias produtivas”, acredita José de Araújo, presidente da Cooperacre.
Emoção

Para o fechamento dessa aliança, não poderia faltar emoção. O fundador da Cooperacre, Manoel José da Silva, de 84 anos, participou do encontro e foi recebido de pé enquanto adentrava o auditório da eAmazônia. Seu Manoel, como é conhecido, fez questão de agradecer a todos que se envolveram na realização do evento e relembrou as dificuldades enfrentadas na criação da Cooperacre e o quanto a borracha era desvalorizada no mercado, chegando a ser pago aos seringueiros apenas dez centavos por quilo de borracha. Mesmo com as limitações da idade avançada, seu Manoel demonstrou uma profunda força de vontade e interesse em viver. "A vida não é pra sempre, mas, se fosse, eu ia batalhar por esse sempre", disse o fundador da Cooperacre.
Desdobramentos
O presidente da Cooperacre, José de Araújo, afirmou que os temas colocados em pauta durante o encontro serão debatidos com cada associação e cooperativa local, além de uma reunião especial com a Cooperação Brasil-Alemanha (GIZ), que apoia projetos de proteção e uso sustentável dos recursos da natureza e busca ampliar os mercados para produtos oriundos do extrativismo amazônico.
Representantes da Cooperacre também irão a Brasília para cumprir agenda com uma equipe da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fim de tratar da subvenção diferenciada. A propósito, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que irá apresentar na Comissão de Serviço Público, Trabalho e Municipalismo da Assembleia Legislativa do Acre a proposta de aumento do subsídio estadual da borracha, passando de R$ 2,30 para R$ 5,00. A proposta será colocada em pauta ainda no mês de abril.
Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), relembrou a devastação ocorrida na Amazônia nas décadas de 1970 e 1980, quando o Estado era conivente com a ocupação de fazendeiros que queriam transformar a floresta em pastagem para o gado bovino. Naquele contexto histórico, Chico Mendes organizou uma comitiva e levou 111 seringueiros a Brasília, onde tiveram a oportunidade de conversar com o presidente do Congresso, Ulisses Guimarães.
Passado de lutas e conquistas
O encontro resultou em um pedido de socorro para as populações da Amazônia e rendeu duas pautas importantes: uma política de reforma agrária diferenciada para a região e a garantia de um preço justo para a borracha dos seringueiros. O que Chico Mendes e todos que o acompanharam não imaginavam é que desse encontro resultaria uma conquista ainda maior: a criação de reservas extrativistas na Amazônia.
“Esse tipo de reserva só existia no Brasil e em canto nenhum do mundo. Conquistamos 20 milhões de terras que pertencem à coletividade de um povo. E ainda precisamos avançar na política de reforma agrária. Não existe extrativismo se não houver território regularizado e protegido. E ainda temos mais de sessenta milhões de hectares de terra por essa Amazônia afora que ainda não foram destinados a ninguém, que estão jogados à própria sorte e onde, muitas vezes, está organizada o crime de ocupação de terra”, disse Júlio Barbosa.
Sobre a Cooperacre

Atualmente, a Cooperacre exporta para oito países e possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café, palmito e polpa de frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, com negociação para ampliar essa relação comercial com os estados do Amapá e Roraima e os com os países vizinhos Peru e Bolívia.
Em 2022, movimentou mais de 38 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias extrativistas. Somente na cadeia da borracha, foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Com a coleta da castanha, o retorno ao produtor foi ainda maior: 24,5 milhões de reais com a comercialização de 350 mil latas de castanha (cada lata custa em média 70 reais). Já na cadeia do café, a expectativa para 2023 é comprar cerca de seis mil sacas, gerando 650 mil reais.
Sobre o encontro
O 1º Encontro de Organizações Agroextrativistas do Acre é realizado pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), SOS Amazônia, Conselho Nacional de Populações Tradicionais (CNS) e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/AC), com o apoio da empresa Veja, GIZ Brasil, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Programa REM Acre - Fase II, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto de Estudos da Amazônia (IEA).

Desenvolver atividades produtivas sustentáveis, com valorização aos produtos florestais não madeireiros, é um caminho para se alcançar a sustentabilidade na Amazônia. Pensando nisso, a Cooperacre, em parceria com a Fetacre (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), a SOS Amazônia, o CNS (Conselho Nacional de Populações Extrativistas) e o Sistema OCB/AC, realiza, entre os dias 19 e 21 de março, o 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista do Acre. O objetivo é avançar no processo de consolidação e ampliação dos arranjos produtivos agroextrativistas dinamizados pela Cooperacre.
“O objetivo do nosso encontro é fazer com que a Cooperacre tenha mais integração com as associações e cooperativas locais e fazer com que os produtores estejam mais presentes nas discussões e decisões de assuntos relevantes para as comunidades extrativistas, buscando alternativas que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, conta José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre.
A abertura do encontro será realizada no domingo, dia 19, às 16h, no Sebrae, e contará com a presença de 200 extrativistas, além de representantes das instituições parceiras na condução do evento. No painel de abertura, será discutida a bioeconomia inclusiva da Amazônia, destacando o potencial e desafios da Cooperacre no contexto regional.
A programação segue nos dias 20 e 21 no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Ufac, com grupos de trabalho para discutir as novas demandas identificadas pela Cooperacre em cada cadeia produtiva, como borracha, café, castanha-da-amazônia e polpa de fruta. A proposta é criar ferramentas que possam aumentar a produção extrativista, com ampla participação de parceiros comunitários, residentes em comunidades tradicionais, unidades de conservação e reservas extrativistas. Também será elaborado um planejamento das ações governamentais para os próximos quatro anos.
“Queremos aproximar o poder público das esferas municipal, estadual e federal e dividir responsabilidades para firmar o compromisso com o produtor, buscando novos mercados e benefícios, como o pagamento de subvenções e melhoria da infraestrutura para as cadeias produtivas”, explica o presidente da Cooperacre.
O 1º Encontro de Organizações Agroextrativistas do Acre é realizado pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), SOS Amazônia, Conselho Nacional de Populações Tradicionais (CNS) e Organização das Cooperativas do Brasileiras no Acre (OCB/AC), com o apoio da empresa Veja, GIZ Brasil, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Programa REM Acre - Fase II, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto de Estudos da Amazônia (IEA).

Sobre a Cooperacre
Sua missão é trabalhar pelo desenvolvimento econômico de atividades agroflorestais sustentáveis do ponto vista ambiental, econômico e socialmente justo. Em 2023, a Cooperacre gera cerca de 200 empregos diretos e agrega 32 associações e cooperativas ligadas à produção florestal de castanha-da-amazônia e borracha, destacando-se como a principal compradora desses produtos no Acre. Também trabalha com a produção de café, polpa de fruta e palmito.

Em reunião com a Bancada Federal do Acre e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), debateram nesta quarta-feira, 15, estratégias para o fortalecimento do setor. A reunião foi realizada no gabinete do senador Sérgio Petecão.
Entre as pautas, a nova estruturação da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo no Congresso Nacional e a criação de mecanismos para dar celeridade e acesso ao crédito para o pequeno e médio produtor, entre eles projetos de lei que se referem ao fundos constitucionais.
O senador Sérgio Petecão reafirmou o apoio e o compromisso do seu mandato para a defesa de pautas que garantam o fortalecimento do setor cooperativista.
“Essa é uma luta que não começou agora, nós avançamos com algumas questões, mas é preciso avançar ainda mais, um estado como o nosso que precisa dessas linhas de crédito, principalmente o pequeno e o médio produtor, temos que buscar meios para desburocratizar processos e garantir acesso ao crédito para os nossos produtores e empreendedores. A bancada está sensibilizada e empenhada nesse processo”, disse o senador.

Valdemiro Rocha, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), agradeceu a participação dos parlamentares e o empenho no apoio ao fortalecimento do cooperativismo acreano.
“Nosso objetivo era nivelar com os deputados e senadores os principais anseios do setor, entre eles destacamos os recursos operados pelas cooperativas por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO, além da questão do tiket médio que a intenção é aumentar de R$ 200 mil para R$ 1 milhão, o que vai possibilitar uma série de operações, limitação do público alvo com renda bruta anual até R$ 16 milhões, e também sobre a possibilidade de aumento do teto operacional do FNO de 10% para 15 ou 20% para as cooperativas”, detalhou.

Estiveram presentes no encontro o senador Sérgio Petecão, os deputados federais Zezinho Barbary, Eduardo Velloso, Gerlen Diniz, as deputadas Socorro Neri e Meire Serafim, Valdemiro Rocha, presidente da OCB/AC, Eduardo Queiroz, Coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, o superintendente do Sistema OCB/AC, Emerson Gomes, o diretor do Ramo Agropecuário e secretário-geral da OCB/AC, Edilson Araújo, e Rodrigo Forneck, das Relações Institucionais do Sistema OCB/AC, também participaram de forma remota Uelligton Júlio da Silva, representante da Cooperativa Sicred Biomas e Osvaldo Floravante, do Sicred.

Cada vez mais as mulheres ganham protagonismo no cooperativismo no Brasil, é o que aponta o levantamento do Anuário Brasileiro do Cooperativismo de 2022. Os dados mostram que a força de trabalho das mulheres cresceu e ganhou espaço nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, apenas 39% das cooperadas eram do gênero feminino. Um ano depois, esse percentual passou para 49%.
No Brasil, as cooperativas atuam em sete setores - agropecuário, crédito, consumo, infraestrutura, saúde, transporte e em trabalho, produção de bens e serviços. Em 2021, havia 4.880 cooperativas no país, com 18,8 milhões de cooperados, um acréscimo de 9% em relação ao ano anterior.
No Acre, estima-se que se tenha mais de 40 mil cooperados, desse total, cerca de 16% são mulheres. O destaque é para as cooperativas de crédito, seguido pelas de saúde, onde a quantidade de mulheres já se aproxima dos 50% do total da força de trabalho.
De estagiária a presidente: Ediana Magela, presidente da Uniodonto Rio Branco, relata como superou as dificuldades até chegar no topo da carreira profissional

Mãe de três filhos, com duas formações superiores – Ciências Contábeis e Odontologia, Ediana Magela, reeleita presidente da Uniodonto - Sociedade Cooperativa de Serviços Odontológicos de Rio Branco, é uma das mulheres de destaque nesse setor. Ela relata os desafios que enfrentou para conseguir enfrentar a tripla jornada – estudar, trabalhar e cuidar dos filhos, e os segredos para ter sucesso na profissão que escolheu.
“Comecei como estagiária na Uniodonto em 1999. Nessa época eu era estudante de Ciências Contábeis, mas já era mãe de dois meninos e de uma menina, casei muito jovem. A decisão de cursar odontologia foi bem repentina, apesar de já ter vontade de fazer o curso, mas não tinha condições de pagar, surgiu a oportunidade de conseguir uma bolsa de 50% do valor da mensalidade, fui lá e fiz. Não foi fácil conciliar tudo, eu precisava trabalhar para pagar a faculdade, mas com muito esforço e o apoio de muita gente, consegui”, conta.
Ediana lembra que logo que se formou, já encarou a especialização em Endodontia, que fez em Campinas, e que muitas vezes precisou se deslocar até Porto Velho de ônibus, para de lá pegar o voo até São Paulo, mas uma etapa que também venceu e concluiu com mérito. Depois veio mais uma especialização em Saúde Pública, dessa vez pela Universidade Federal do Acre. Nesse período, já graduada em Ciências Contábeis, veio a promoção para o setor financeiro da instituição, depois foi promovida a gerente e em seguida convidada a fazer parte da diretoria da Uniodonto como secretária. Ao mesmo tempo conciliava os afazeres de seu consultório, onde exercia com plenitude a profissão de odontóloga.
Cooperativismo alia inovação e responsabilidade social

Reeleita recentemente para presidir a Uniodonto Rio Branco por mais quatro anos, cooperativa que hoje reúne 30 cooperados na área de odontologia na capital acreana, Ediana Magela, fala da satisfação e das metas propostas para esse novo mandato, com vistas a melhorar os serviços e ampliar a rede de atendimento à população.
“Esse modelo de trabalho em cooperativa é inovador e veio para ficar. A filosofia que norteou a fundação da Uniodonto permanece até hoje no sistema. O compromisso foi o de eliminar intermediários na assistência odontológica, oferecendo um serviço de qualidade e com preços acessíveis, atuando pela constante redução nos custos do tratamento odontológico, para que mais pessoas tenham acesso aos consultórios. A Uniodonto é uma das líderes deste segmento de mercado, seja pelo número de usuários ou pela diversidade dos planos que sempre oferece aos seus clientes”, finalizou.

Todos os anos, o Sistema OCB traça um panorama do cooperativismo brasileiro para demonstrar a força do movimento e desenvolver ações para alavancar os serviços e produtos ofertados pelas cooperativas. Os encaminhamentos do Sistema OCB junto aos Três Poderes e instituições que podem contribuir para o avanço do movimento são balizados nas informações prestadas pelas cooperativas para a elaboração do Anuário do Cooperativismo.
Os dados compartilhados vão nos ajudar a impulsionar o nosso modelo de negócios, por meio de leis, políticas públicas e serviços especializados do Sistema OCB. Para isso, o Sistema OCB conta com o engajamento das cooperativas na atualização dos dados na plataforma Sou.Coop até o dia 16 de junho.
Assim, se a sua cooperativa ainda não fez os registros, não perca tempo. A participação de cada uma é fundamental para que seja possível um retrato fiel e consolidado do modelo de negócios cooperativista. Vale lembrar que os dados registrados na plataforma são sigilosos.
Com o registro e cadastro atualizados, a cooperativa tem acesso a todos os produtos oferecidos pelo Sistema OCB como capacitações, eventos, premiações, manuais, oportunidades de negócios e programas de aperfeiçoamento. Estas vantagens são oferecidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
Acesse Sou.Coop e colabore para um Brasil mais cooperativo.

Sicredi Biomas inaugura agência ampla e moderna em Sena Madureira, com foco em trazer um atendimento personalizado e confortável aos seus cooperados. A coop oferece os benefícios do cooperativismo de crédito aos moradores da cidade desde março de 2021, quando inaugurou a sua primeira agência de negócios no município.
A agência é ampla e oferece conforto, proximidade e segurança para os cooperados. Outro detalhe é que ela foi projetada no conceito Smart e não opera com caixas presenciais. Para operações com dinheiro, disponibiliza terminais de autoatendimento. Além disso, a agência conta com uma sala de treinamentos e coworking que fica à disposição dos associados.

Para o gerente da agência Wellington Miranda, “a cidade de Sena Madureira abraçou e acreditou no nosso modelo de negócios e antes mesmo de inaugurar a nossa primeira agência, já contamos com mais de 1.400 associados.”
O presidente da Sicredi Biomas, Eduardo Ferreira, diz que “os associados movimentam e fortalecem a cooperativa, permitindo a realização de investimentos como por exemplo, a inauguração desse novo prédio da Cooperativa em Sena Madureira”. Além disso, o presidente diz que espera que mais pessoas tenham a oportunidade de conhecer a Sicredi Biomas e fazer parte desse modelo de negócio que valoriza o associado e as comunidades.
Valdemiro Rocha, Presidente do Sistema OCB/AC, expressa que “onde há cooperativismo, há desenvolvimento para a comunidade onde está inserido. Logo, destaco em nome do Sistema OCB/AC, o reconhecimento por todo o trabalho e desenvolvimento que o Sicredi Biomas tem feito pelo Estado do Acre”.
Sobre a Cooperativa
A Sicredi Biomas está atuando há 34 anos contribuindo com a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Tem área de atuação em 15 municípios de Mato Grosso, todos os 22 do Acre e mais 22 municípios do sul do Amazonas. Teve resultado financeiro em 2021 de mais de 54 milhões de reais e administra um montante de mais 2 bilhões de reais.
Criada no ano de 2013 por produtores rurais que viram no modelo cooperativista uma oportunidade de valorizar a produção e garantir futuro justo e próspero para a comunidade onde está inserida, nasce a Cooperativa de Trabalho de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativista da Vila Campinas do Município de Plácido De Castro – Cooperaçaí.
A Cooperaçaí trabalha com a produção e beneficiamento de polpas de frutas regionais e açaí, realizando a comercialização para servidores de instituições públicas e privadas na cidade de Rio Branco, Acrelândia e na comunidade local.
Buscando ampliar a sua capacidade de produção e armazenagem de polpas de frutas, aumentar a sua competitividade no mercado local e expandir seu quadro social, a Cooperaçaí, com apoio do Sistema OCB/AC e a empresa Master Ideias, participou do edital Plano Safra Segura da Fundação Banco do Brasil, tendo seu projeto aprovado e patrocinado no montante equivalente a R$390.622,00 não reembolsáveis.
Todo o recurso foi investido pela instituição financeira, possibilitou a reforma e ampliação do espaço físico, aquisição de insumos e novos equipamentos, aprimoramento da gestão, produção e manejo de produtos, instalação software gerencial para controle de gestão administrativo financeiro e comercial.
Ao final da execução prevista no projeto Safra Segura, os cooperados celebram o resultado e sentem-se realizados com o crescimento do empreendimento, é o que diz a cooperada Sebastiana de Almeida Santiago.
"Melhorou muito o ambiente, agora não faz mais vergonha, é bonito, tem o piso, o teto, antes era chão e os equipamentos são mais adequados, através desse projeto melhorou muito."

Já a cooperada Maria Betânia dos Santos, comemora as melhores condições no ambiente de trabalho e expansão do quadro social.
“Melhorou o ambiente, nós trabalhamos mais tranquilos, antes era muito calor, melhor a parte financeira e entrou novas pessoas."

Deivide Santiago da Silva, notabiliza a ampliação, desenvolvimento e o crescimento da competitividade de mercado da cooperativa.
"O que a gente pode fazer é agradecer, o ambiente de trabalho era muito complicado, devido muitos problemas que tinha devido até a desorganização. Isso foi muito bom a ajuda do banco, tá cada vez mais crescendo, estrutura está melhor, agora já está previsto vender para os colégios e já podemos vender para o mercado, pois a estrutura está legalizada"

Para o presidente da Cooperaçaí Francisco, conhecido por Chico Loro, o investimento da Fundação do Banco do Brasil possibilitou o alcance de novos mercados e ampliação do quadro social.
"Estamos muito contentes, muito felizes com essa ampliação, esse benefício que veio para a gente, agora podemos participar do projeto do governo para entrega da merenda escolar. Vai melhorar muito, e iremos alcançar a nossa meta de cem cooperados.”

Os investimentos da fundação Banco do Brasil, contribuiram para o desenvolvimento do cooperativismo, gerando mais produção e renda para a comunidade local, mostrando que a força do jeito cooperativista de fazer negócio.
Visando orientar as cooperativas e reforçar as disposições legais sobre os procedimentos e prazos dos recolhimentos obrigatórios destinadas à OCB/AC, divulgamos as informações abaixo, que podem ser úteis para as cooperativas programarem os seus pagamentos.
O que é a Contribuição Coopertivista?
Contribuição anual feita à Organização das Cooperativas Brasileiras, entidade que tem por missão “promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, por meio da representação político-institucional”, dentro e fora do país.
Essa contribuição é obrigatória?
Sim, para todas as cooperativas. A Contribuição Cooperativista, instituída no artigo 108 da Lei 5.764/71, é recolhida uma vez ao ano, após o encerramento do exercício social da cooperativa, em favor da Organização das Cooperativas Brasileiras.
Para onde vai esse dinheiro?
A arrecadação é dividida entre a Unidade Nacional e as Unidades Estaduais da OCB, da seguinte maneira:
- 50% para a Unidade Nacional
- 50% para a Unidade Estadual
Qual o valor dessa contribuição?
Não existe um valor fixo, pois o cálculo é feito com base no capital social de cada cooperativa. A contribuição cooperativista é de 0,2% do valor do capital integralizado e fundos da sociedade cooperativa, referente ao exercício social do ano anterior.
No caso das cooperativas centrais ou federações, a contribuição é calculada sobre os fundos e reservas existentes. Já para as cooperativas de Eletrificação Rural, Habitacionais e Educacionais, de 1º, 2º e 3º graus, existe redução de 50% da base de cálculo. No caso de Centrais e Federações de cooperativas, a contribuição não incidirá sobre o capital integralizado, mas sim sobre os fundos e reservas de qualquer natureza, existentes no balanço do exercício.
As Cooperativas de Crédito que, por determinação do Conselho Monetário Nacional e Banco Central registram o FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social) no Passivo Circulante, devem considerá-lo para efeito de apuração da Contribuição Cooperativista a ser recolhida, nos termos do artigo 108, Parágrafo primeiro, da Lei 5.764/71.
Para recolhimento em cota única, a contribuição cooperativista poderá ser recolhida nas seguintes condições:
Prazos
- Com 10% (dez por cento) de desconto – até o dia 31 de janeiro de 2023;
- Com 8% (oito por cento) de desconto – até o dia 29 de fevereiro de 2023;
- Com 6% (seis por cento) de desconto – até o dia 31 de março de 2023;
- Sem desconto e sem multa – do dia 1º de abril ao dia 31 de maio de
2023.
A contribuição cooperativista poderá ser paga, ainda, em até 4 (quatro) parcelas mensais e sucessivas, opção na qual serão elas acrescidas de encargo de 1% (um por cento) ao mês. Conforme determina o Estatuto Social da OCB/AC, é obrigação da cooperativa encaminhar uma via do balanço patrimonial encerrado em 31/12 de cada ano, para efeito de cálculo da contribuição, e uma cópia da GFIP/GPS mensal.
Segue em anexo o Convênio para Recolhimento e Arrecadação da Contribuição Cooperativista, confira!

Uma ideia premiada durante a Maratona Futuro, realizada pela Sicredi Biomas em 2021, tomou forma e se materializa na primeira feira de cooperativismo do Acre, a Expocoop, cujo lançamento foi nesta quinta-feira, 15, na Praça de Alimentação do Via Verde Shopping, e ficará aberta até o próximo dia 18 de dezembro.
O projeto que resultou na Expocoop é vencedor da Maratona Futuro, escolhido entre 20 equipes participantes do evento de inovação social que reuniu Sicredi, representantes da comunidade, prefeitura, pesquisadores, universidades, estudantes e colaboradores. Mais de 150 pessoas atuaram juntas durante uma semana, período em que receberam mentorias e palestras como forma de potencializar seus projetos.
Cada uma das equipes vencedoras recebeu como prêmio um valor de R$ 50 mil para desenvolver seus projetos e aplicá-los na prática, entregando para a população.
Mais de 20 equipes participaram da competição que teve dois eixos temáticos principais: “Problema do lixo na cidade de Rio Branco” e “Como expandir o cooperativismo no Acre”, sendo o segundo, o responsável por premiar o projeto da ExpoCoop.
Kayo Matheus, analista de Desenvolvimento do Cooperativismo do Sicredi Biomas, informa que a exposição pretende unir as várias cooperativas do Acre.
“É um momento muito especial para gente, porque estamos trabalhando a intercooperação, que é a união dessas cooperativas em prol de único propósito: que elevar o cooperativismo, mostrar para as pessoas como esses produtos e serviços tem um diferencial”, declara.
Essa intercooperação resultou com a participação de cooperativas de vários ramos. O presidente da Organização de Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), Valdemiro Rocha, falou sobre a importância da exposição.
“As pessoas que vierem ao Shopping, poderão receber informações completas sobre como funciona uma cooperativa e até sobre como montar uma e sobre como se tornar um cooperado. É um ganho inimaginável”, disse.